O modelo definitivo do CEO do futuro
Esse título é provocativo e falso, vou explicar. Tenho visto muita publicação comparando tipos, estilos de CEO. Uma atitude desesperada de “esteriotipagem”. De um lado uma figura com terno e gravata, tratado como antigo, velho, maléfico para a sociedade atual. Outro lado, a imagem de uma pessoa que usa moletom com capuz, camiseta, tênis, descolado, iluminado, jovem e benéfico para a sociedade atual e essencial para o futuro, ou seja, a materialização do CEO do futuro.
Pois bem, fora o ponto negativo de esteriotipar, é uma forma irresponsável de descrever um papel, porque embora CEO seja um cargo, ele é um papel de liderança importante dentro de uma organização.
Algo que também me chama atenção, é que um dos pensamentos mais maravilhosos que já li foi trazido por um “velho CEO”. Esse “senhor” falou no meio da década de 1990, logo que a internet estava ganhado espaço e popularidade, que ele sabia que dali sairiam modelos de negócios fantásticos, inclusive, criou um time para, como ele mesmo disse, acharem uma forma de criar o próximo negócio, baseado na internet, que desafiaria a sua empresa no futuro. O nome dele é Jack Welch, considerado o maior CEO do século XX. O século XX já é passado Mateus. Sim, de fato, mas, ainda não li algo tão contemporâneo, tão lúcido em jovens com moleton, as vezes, até me espanto e penso: Esse cara deve ter um terno e gravata por baixo desse agasalho. (foi pesado, mas, apenas para não perder a piada)
Enfim, é a reflexão que faço para pararmos de olhar para tudo de forma binária. A realidade é Difusa, entre uma percepção da realidade e outra, existem muitos “mundos” (Metaverso ta aí para provar).
O papel de um líder (podemos usar CEO aqui, pelo caminho que tomei, mas, pode ser qualquer um) é ser o incentivador, o visionário, o facilitador. Trazer a tona números, o desejo (e necessidade) de lucro, o olhar para cliente, o desejo de conquistar mercados e demonstrar a importância de gerar impacto positivo na sociedade. Essa é a visão de negócio na nova economia digital, que eu acredito. Inclusive, tem um artigo publicado aqui na ABO Academy sobre ressignificar a perspectiva de resultados. Leia aqui!
Esse CEO, independente se usa terno ou bermuda, deve saber que as mudanças hoje são tão dramáticas que mudam fundamentalmente a natureza dos negócios, a natureza dos produtos e as razões pelas quais os clientes compram um produto ou consomem serviços.
Portanto, antes julgar se essa pessoa toma mais ou menos café, usa terno ou camiseta, joga tênis ou golf, vamos julgar se ela está guiando as pessoas a rapidamente identificarem e adaptarem-se aos impactos das mudanças e aplicarem seus conhecimentos, para com criatividade, explorarem os recursos existentes ou criarem algo inovador com as suas respostas aos estímulos de um mundo em constante e rápida evolução.
Se você concorda com minha reflexão, fico feliz! Se você discorda, é incrível, vamos debater, porque a minha visão é apenas o meu mapa de tudo que está acontecendo por ai!
Co-Fundador da ABO Academy, sócio e head de Consultoria na SURYA | Business Agility Getting Real (2001), uma empresa de consultoria e educação executiva, referência em Agilidade de Negócios no Brasil, que desenvolve programas de aceleração de resultados baseados nas abordagens Lean, Ágil e Exponencial (ExO).
Formado em Publicidade e Propaganda, especialista em Marketing Estratégico e Mestrando em Ciência da Computação, atua como palestrante, mentor e consultor em projetos de agilidade de negócios e transformação digital de empresas.
Sou um incentivador, estudioso e disseminador dos princípios e valores presentes no papel do Agile Business Owner. Um modelo de liderança para a nova economia digital, que unifica o que há de melhor dos pensamentos Lean, Ágil e Exponencial e torna líderes de negócio agentes inspiradores e catalisadores de mudanças organizacionais.
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