2024: Um Convite para a Evolução
O ano de 2024 é, acima de tudo, um convite para refletirmos sobre a evolução. Este processo, muitas vezes, acontece de maneira imperceptível, pois seus efeitos podem se manifestar no futuro, uma dimensão que muitas vezes nos desafia a compreensão.
Refletir sobre evolução significa explorar diversas formas pelas quais ela pode ocorrer. Podemos pensar nela como um processo estocástico, desenvolvendo-se parcialmente de maneira aleatória e imprevisível ao longo do tempo. Talvez, a forma mais conhecida de evolução seja a Teoria da Seleção Natural, batizada por Charles Darwin.
Uma curiosidade: a famosa frase atribuída a Darwin, “As espécies que sobrevivem não são as mais fortes, nem as mais inteligentes, e sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças”, na verdade, não é dele como afirma Patrick Tort, especialista em Darwinismo. Fica aqui uma dica, já que eu mesmo já cometi esse erro.
A Teoria da Seleção Natural de Darwin explora como características hereditárias que contribuem para a sobrevivência e a reprodução tornam-se mais comuns em uma população, ou seja, muitas vezes o que acontece é que algumas espécies tem mais sorte que as outras. O ambiente em constante mudança força os organismos a se adaptarem, mas essa adaptação muitas vezes leva gerações para ser percebida. Alguns estudiosos afirmam que é natural inclusive, algumas espécies resistirem fortemente à mudança.
Não é surpreendente que essa teoria seja frequentemente aplicada ao contexto empresarial. Grandes corporações, mesmo as mais fortes, não estão garantidas contra as mudanças, a menos que desenvolvam a capacidade de se adaptar rapidamente. Por outro lado, pequenas empresas podem se destacar ao serem ágeis e flexíveis diante das mudanças. É até uma forma de dar esperança para o mercado que está cada dia mais competitivo.
Manter-se relevante no mercado nunca foi tão desafiador, exigindo não apenas adaptação rápida, mas antecipação e liderança na leitura do futuro. A resistência à mudança tornou-se uma batalha árdua, e a capacidade de antecipar e moldar o futuro é essencial.
Para garantir a relevância a longo prazo, é vital provocar um pensamento evolutivo nas empresas. Isso implica reconhecer que toda a cultura organizacional é o resultado constante do processo evolutivo dos indivíduos que a compõem.
Uma empresa perene cuida de sua herança cultural, transmitindo características vantajosas e eliminando elementos prejudiciais. Esse processo evolutivo é guiado por mecanismos de gestão que moldam o futuro alinhado aos valores e expectativas da empresa.
Ao abordar esses pontos, falamos de microevolução, o processo gerenciável dentro do contexto interno da organização. No entanto, uma empresa não existe isolada, ela está inserida em um ambiente externo, onde ocorrem as macroevoluções.
Olhando para isso, outro termo que vem ganhando muita força é a Ambidestria Organizacional, um conceito que se refere à capacidade de uma organização equilibrar e integrar efetivamente duas dimensões, muitas vezes contraditórias. Assim, 2024 nos convida não apenas a evoluir internamente, mas a compreender e liderar as macroevoluções que moldam o cenário empresarial.
Estamos em um cenário onde não podemos mais resistir às mudanças, nem nos satisfazer com respostas reativas às nuances do mercado. Além disso, melhorar os modelos de gestão das empresas não é suficiente; precisamos ir além dos 50% gerenciáveis em um contexto empresarial cada vez mais complexo, especialmente diante da nova economia digital.
Então convido mais uma vez você a provocar e estimular dentro da sua empresa o pensamento evolucionário em 2024.
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Co-Fundador da ABO Academy, sócio e head de Consultoria na SURYA | Business Agility Getting Real (2001), uma empresa de consultoria e educação executiva, referência em Agilidade de Negócios no Brasil, que desenvolve programas de aceleração de resultados baseados nas abordagens Lean, Ágil e Exponencial (ExO).
Formado em Publicidade e Propaganda, especialista em Marketing Estratégico e Mestrando em Ciência da Computação, atua como palestrante, mentor e consultor em projetos de agilidade de negócios e transformação digital de empresas.
Sou um incentivador, estudioso e disseminador dos princípios e valores presentes no papel do Agile Business Owner. Um modelo de liderança para a nova economia digital, que unifica o que há de melhor dos pensamentos Lean, Ágil e Exponencial e torna líderes de negócio agentes inspiradores e catalisadores de mudanças organizacionais.
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