Conceitos Essenciais na Vida de um Business Owner

“Agilidade de Negócios se faz com Líderes de Negócios e dominar os conceitos essenciais da Agile Business Ownership é o maior desafio na vida de um Business Owner

Em artigo anterior, afirmei que Business Agility se tornou o modus operandi das empresas que atuam com êxito na Nova Economia Digital, pois resulta em vantagem competitiva diante daquelas que ainda insistem nos paradigmas de gestão da Economia Clássica num mundo VUCA. Também defendi em outro artigo que o Business Owner é o papel catalisador da Business Agility nas organizações e que uma reciclagem de toda liderança de negócios se faz necessária para acelerarmos o processo de aceleração de negócios.

Business Owner é um novo papel de liderança no mundo Ágil que deve ser exercido por qualquer gestor que tenha a responsabilidade e a autoridade de evoluir as capacidades organizacionais num determinado contexto de negócio. Sua missão é alavancar os resultados na perspectiva de negócios (business) a partir do desenvolvimento de novas capacidades organizacionais (diferenciais competitivos).

Mas o que há de novo nesse papel que os atuais líderes de negócio já não sejam capazes de realizar? Eu vos digo! Demonstrar as características de uma liderança visionária e empreendedora associada às competências de um agente de mudanças. Pois é, uma combinação bem difícil de ser encontrada nos dias de hoje num único gestor de negócios, mas essencial para tornar a Agilidade de Negócios uma realidade nas organizações.

PARA PENSAR: A Agilidade de Negócios demanda o desenvolvimento de novas capacidades organizacionais que impactam diretamente no desempenho do NEGÓCIO, envolvendo a busca de melhores resultados na perspectiva do cliente (customer centricity), a alavancagem de resultados nas perspectivas financeira e de mercado (exponential growth) e o impacto positivo na sociedade (propósito transformador massivo). Como então aceitar que um líder de negócios da Nova Economia Digital pense somente em crescimento linear ou orgânico, perpetuando o status quo da organização?

Neste artigo, vou introduzir o Modelo de Conceitos Essenciais da Agile Business Ownership (ABOCCM – Agile Business Ownership Core Concept Model) e demonstrar como uma estrutura tão simples de conceitos pode definir a identidade e a missão de um Agile Business Owner.

Um Modelo de Conceitos Essenciais para a Análise de Negócios

Há 10 anos, mais precisamente em maio de 2011, a equipe de especialistas formada pelo Instituto Internacional de Análise de Negócios (IIBA) para elaborar a versão 3 do Guia para o Corpo de Conhecimento de Análise de Negócios (BABOK) se reuniu pela primeira vez para discutir o escopo do seu trabalho. Naquele evento, um de seus membros, Julian Sammy (R.I.P), propôs um estudo sobre os fundamentos da profissão de Analista de Negócios e foi então que o Business Analysis Core Concept Model (BACCM) começou a ser lapidado:

Esboço do BACCM publicado em 2012 sob a denominação The IIBA Business Analysis Framework: a conceptual model of the business analysis profession.

O BACCM, ou Modelo de Conceitos Essenciais da Análise de Negócios como ficou conhecido no BABOK 3.0, consiste em seis conceitos que devem estar no DNA de qualquer praticante de Análise de Negócios: Mudança, Necessidade, Partes Interessadas, Contexto, Solução e Valor.

O modelo descreve as relações existentes entre esses elementos num sistema conceitual dinâmico que pode ser utilizado como a base do processo de análise de qualquer problema de negócio. Todos os elementos são interdependentes e igualmente necessários, e não existe um conceito ‘prime’ entre eles. Mesmo podendo definir cada um, de uma forma simples e isolada, dizemos que só conseguimos compreender um desses conceitos no ambiente que estamos analisando quando compreendermos todos os demais. Veja as definições que eles criaram para cada conceito:

  • MUDANÇA – Uma transformação controlada de uma organização,
  • NECESSIDADE – Um problema, oportunidade ou restrição com valor potencial para uma parte interessada,
  • PARTES INTERESSADAS – Um indivíduo ou grupo que possui alguma relação com a mudança,
  • CONTEXTO – Um cenário do ambiente que comtempla as partes e suas necessidades de mudança,
  • SOLUÇÃO – Uma forma específica de satisfazer uma necessidade das partes interessadas,
  • VALOR – A importância de algo para uma parte interessada.

Também é importante destacar que esses conceitos estão diretamente relacionados com a definição de Análise de Negócios apresentada pelo próprio Julian Sammy em seu artigo BACCM Overview – The Core Concepts that form Business Analysis – Core Concept Model:

“Análise de Negócios é a prática de viabilizar mudanças num contexto organizacional, definindo necessidades e recomendando soluções que agreguem valor às partes interessadas.”

Tradução livre

Pois bem, desde que conheci o BACCM, um pouco depois de sua publicação em 2012, passei a utilizá-lo em diferentes cenários de análise, tanto no nível organizacional quanto no nível das iniciativas de negócio. Como é meu hábito apresentar a origem dos modelos que aplico, tanto em consultoria quanto em mentoria, consegui atrair mais adeptos para esta simples e poderosa estrutura pela capacidade de síntese que ganhamos com os seguintes questionamentos:

  1. Qual o contexto do problema de negócio que iremos analisar?
  2. Quem está envolvido nesse contexto, de forma direta ou indireta (partes interessadas)?
  3. Quais os problemas específicos estão sendo apontados pelas partes interessadas (percepção de valor sobre perdas ou ganhos reais e potenciais)?
  4. Quais as reais necessidades de mudança da organização (novas capacidades de negócio)?
  5. Quais as possíveis soluções para essas necessidades (novos recursos para suportar as capacidades)?
  6. Qual a estratégia que iremos adotar para mitigar os riscos e antecipar os retornos da mudança?

Você é capaz de perceber que existe uma estrutura genérica da mudança por trás do BACCM?

  • Contexto, Partes e Valor como base para a análise do Estado Presente (EP),
  • Valor, Necessidades e Soluções como base para a análise do Estado Desejado (ED), e
  • Mudança como base para a estratégia de transformação que irá nos levar de EP para ED.

Quem pratica Análise de Negócios no contexto da Nova Economia Digital, sabe que os fatos estão no passado e presente, os desejos estão no futuro e as hipóteses no caminho da mudança em cenários cada vez mais voláteis, incertos, complexos e ambíguos (VUCA).

Diante disso, todo gestor ou líder de negócios tem a obrigação de dominar esses conceitos e de, ao menos, formular um pensamento estratégico como este que acabei de apresentar acima. Se a gestão de negócios for resumida a tomada de decisão com base em achismos e a cobrança de resultados com base única em desejos, estamos perdendo muito tempo e dinheiro com gestores despreparados para a nova realidade em que vivemos.

Para quem conhece o termo BANI (Brittle – frágil, Anxious – ansioso, Nonlinear – não linear, e Incomprehensible – incrompreesível), costumo dizer que são os gestores da Economia Clássica que se tornaram BANI no mundo VUCA diante da falta de competências adequadas para os novos desafios que precisam enfrentar. É disso que trata o Modelo de Conceitos Essenciais da Agile Business Ownership.

Um Modelo de Conceitos Essenciais para a Agile Business Ownership

Quando defendemos o papel de Business Owner nas organizações, defendemos um modelo mental de gestão e liderança baseado nas abordagens Lean, Ágil e Exponencial na perspectiva de negócios. É por isso que criamos o modelo Agile Business Owner em 2019 e é por isso que acreditamos no propósito transformador da ABO Academy (criada em 2020) de “tornar a Nova Economia Digital mais próspera e justa para aqueles que buscam o desenvolvimento econômico da sociedade”.

Business Owners precisam ter um espírito empreendedor, com uma visão inspiradora de futuro que visa o crescimento acelerado no curto prazo a partir de uma grande capacidade de experimentação e aprendizagem organizacional. Em outras palavras, é um papel de liderança executiva que garante a execução de ciclos contínuos de descoberta e entrega de valor para o negócio (Continuous Value Discovery and Delivery).

Para tornar esse desafio uma realidade, o líder precisa ir além do “inspirar e engajar seus liderados” nas atividades operacionais. Precisamos de líderes que elevem o nível da gestão para um pensamento estratégico exponencial, que tenham uma visão enxuta do desdobramento das iniciativas de mudança, e que sustentem um pensamento ágil na governança organizacional. Em resumo, precisamos de uma liderança evolucionária, catalisadora da mudança, que garanta e a execução evolutiva dos negócios a partir das capacidades que irão alavancar seus resultados.

Tudo certo, mas por onde começar? Pela ressignificação da identidade e missão do líder de negócios como um Agile Business Owner. É para isso que recorremos ao BACCM, com uma releitura capaz de consolidar um novo modelo mental de gestão e liderança de negócios que denominamos Agile Business Ownership Core Concept Model (ABOCCM). A figura abaixo ilustra o resultado desse modelo, que será descrito em detalhes nas próximas seções.

Business Ownership Core Concept Model (BOCCM)
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Agile Business Owners devem atuar como Líderes de Negócio

Primeiro pressuposto da Agile Business Ownership:

“O Agile Business Owner é responsável pela gestão de um determinado contexto de negócio, tendo como missão alavancar os resultados (valor) na perspectiva das partes interessadas.”

Relacionamos os conceitos contexto, valor e partes interessadas com a atuação do Agile Business Owner como um LÍDER DE NEGÓCIOS da organização. Acreditamos que esses três elementos devem estimular uma busca incessante pela alavancagem de resultados (crescimento exponencial?) diante da abundância de oportunidades da Nova Economia Digital (Business Discovery). Só que essa percepção de valor deve ser feita de fora para dentro da organização, a partir das perspectivas de cliente, mercado e sociedade, até chegar em seus acionistas, parceiros, colaboradores e demais partes interessadas.

Ou seja, consideramos importante a ordem com que os conceitos essenciais são apresentados à liderança e organizados para o estímulo de uma forte combinação entre identidade e missão do Agile Business Owner. Considere os seguintes aspectos que elencamos para cada elemento:

  1. CONTEXTO – Antes de iniciarmos qualquer tipo de mudança num determinado contexto de negócio, é conveniente analisarmos o AMBIENTE no qual iremos atuar como Agile Business Owner. A análise de contexto envolve conhecer a organização nos aspectos mais amplos de sua existência, como seu modelo de negócio, características e tendências de mercado (cenários), estado presente da organização (desempenho), valores e cultura, estrutura e capacidades organizacionais, entre outros. O Agile Business Owner deve compreender que o contexto de sua liderança é parte de um todo, um sistema complexo e dinâmico que demanda muita análise estratégica para maximizar o sucesso de suas iniciativas de mudança.
  1. VALOR – Com uma visão mais ampla sobre a liderança de um contexto de negócio, o Agile Business Owner passa a compreender que RESULTADOS na Nova Economia Digital contemplam não somente a perspectiva financeira da empresa, mas principalmente as visões de cliente (encantamento), mercado (marca) e sociedade (impacto positivo). Também podemos estender a percepção de valor para muito além das fronteiras da organização, estimulando uma forte crença sobre um Propósito Transformador Massivo (PTM), como fazem as Organizações Exponenciais (ExO). O Business Owner deve ser capaz de enxergar os reais problemas nas ameaças reais e potenciais àquilo que é mais valioso para as partes interessadas: o estado desejado de suas vidas e seus modelos de negócio.
  1. PARTES INTERESSADAS – Diante desta nova perspectiva de valor sobre o contexto de negócio do Agile Business Owner, é evidente que ele deve atuar como um representante de todas as partes interessadas. Esta responsabilidade implica na mediação de conflitos de interesse que possam ameaçar a alavancagem de resultados e o cumprimento de sua missão. Para muitos gestores, isso irá demandar o desenvolvimento de novas habilidades profissionais do tipo hard (análise técnica, baseada em dados e fatos) e soft (como comunicação, negociação e persuasão). Pense no Agile Business Owner como um líder que inspira a orquestração de todas as partes (maestro) para um objetivo comum de empresa.

A figura abaixo ilustra a relação entre os três primeiros Conceitos Essenciais da Agile Business Ownership com o nosso papel de Agile Business Owner atuando como Líder de Negócios nas organizações:

Conceitos essenciais que definem a atuação do Agile Business Owner como um Líder de Negócios.

Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas …

Sun Tzu em seu livro A Arte da Guerra (500 a.C.)

Agile Business Owners devem atuar como Agentes de Mudança

Segundo pressuposto da Agile Business Ownership:

“O Agile Business Owner deve liderar o desenvolvimento de novas capacidades organizacionais (necessidades) investindo em soluções que viabilizem a mudança para o estado desejado da organização.”

Relacionamos os conceitos necessidades, soluções e mudança com a atuação do Agile Business Owner como um AGENTE DE MUDANÇAS da organização. Acreditamos que esses três elementos devem estimular uma busca incessante pelo desenvolvimento de novas capacidades organizacionais (agilidade de negócios?) com os novos modelos de gestão e liderança da Nova Economia Digital. Estamos falando das abordagens Lean, Ágil e Exponencial, cujas principais características são:

  • Foco na geração de valor para o cliente (comprometimento),
  • Equipes multidisciplinares com autonomia na tomada de decisão (responsabilidade),
  • Cultura de excelência e colaboração em todos os aspectos da organização (perfeição),
  • Mindset de crescimento, com foco na experimentação e aprendizagem (evolução),
  • Processos adaptativos com ciclos curtos de execução (aceleração).

Da mesma forma que organizamos os três primeiros conceitos para estimular o papel de Líder de Negócios, faremos o mesmo com os demais conceitos para estimular o papel de Agente de Mudanças no Agile Business Owner. Considere os seguintes aspectos que elencamos para cada um dos três últimos elementos:

  1. NECESSIDADES – Muitos líderes e gestores de negócios acreditam que suas necessidades estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento e aquisição de novos recursos (as soluções de seus problemas). Isso é um erro estratégico na Nova Economia Digital, pois remete a um pensamento linear de relação causa-efeito entre recursos e resultados (quanto maior o número de recursos, maiores os resultados – produção em massa). Organizações Exponenciais buscam desenvolver novas capacidades de negócio que sejam desproporcionais aos investimentos feitos nos recursos que irão suportá-las. Por esta razão, a primeira responsabilidade de um Agile Business Owner como Agente de Mudanças é compreender, e fazer com que todas as partes também compreendam, as reais necessidades de negócio que irão alavancar os resultados no seu contexto de atuação. Tipicamente, essas capacidades estão relacionadas com as perspectivas de Operação (eficiência, eficácia e compliance), Negócios (geração de oportunidades e mitigação de riscos), Inovação (produtos, serviços e modelos de negócio) e Gestão (Estratégia, Portfólio e Governança).
  1. SOLUÇÕES – As soluções são os aspectos mais tangíveis esperados pela liderança de negócios, pois elas são os entregáveis de fato das iniciativas de mudança. Como exemplo, podemos citar: desenvolvimento ou alteração de sistemas existentes, redimensionamento das estruturas organizacionais, desenvolvimento de competências profissionais, atração de talentos, otimização das políticas e regras de processos organizacionais (gestão e realização), delegação de atividades a parceiros de negócios, criação de novas unidades de negócio, utilização de novas tecnologias, desenvolvimento de novos produtos, etc. O Agile Business Owner deve ter sempre em mente que investimos no desenvolvimento e/ou aquisição de soluções para elevar as capacidades organizacionais. É esse papel que deve garantir que os líderes das soluções (Product Owners, por exemplo) tenham clareza das capacidades que devem ser desenvolvidas no ambiente de negócios. Isso irá maximizar a entrega de valor das iniciativas (portfólio) e reduzir os desperdícios comuns devido à falta de alinhamento entre as partes.
  1. MUDANÇAS – No mundo dos negócios, mudança é o ato de transformar os elementos de um contexto em resposta a uma ou mais necessidades das partes interessadas. Tipicamente, consiste na formulação de uma estratégia (com análise de cenários – atual e futuro, análise de valor e riscos, análise da solução e plano de transformação) e a execução da mesma. Orquestrar as mudanças (projetos e iniciativas) com a estratégia organizacional e os desejos das partes interessadas é o maior desafio do processo de Gestão da Mudança do Agile Business Owner. Esse líder compreende que viabilizar mudanças em seu contexto, garantindo a evolução do negócio pelo desenvolvimento de novas capacidades, é a base para alavancar resultados na Nova Economia Digital.

A figura abaixo ilustra a relação entre os três últimos Conceitos Essenciais da Agile Business Ownership com o nosso papel de Agile Business Owner atuando como Agente de Mudanças nas organizações:

Conceitos essenciais que definem a atuação do Agile Business Owner como um Agente de Mudanças.

Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.

Frase proferida por Leon C. Megginson, professor da Louisiana State University, num discurso em 1963, onde apresenta a sua interpretação da ideia central de “A Origem das Espécies” de Charles Darwin.

Conclusão

A Agilidade de Negócios se tornará uma realidade nas organizações somente quando tivermos líderes de negócios preparados para atuar no contexto da Nova Economia Digital. Ou seja, profissionais que colocam em prática modelos de gestão e liderança baseados nos valores e princípios das abordagens Lean, Ágil e Exponencial, consolidando aquilo que denominamos Continuous Value Discovery and Delivery (contínua descoberta e entrega de valor para os negócios).

Acreditamos que ainda há um longo caminho a ser percorrido no desenvolvimento de profissionais para atuarem como verdadeiros Agile Business Owners. Muito mais do que exigir novas atitudes da liderança diante dos desafios do mundo digital, precisamos desafiar as crenças e valores limitantes daqueles que ainda perpetuam os paradigmas de gestão da Economia Clássica.

Espero que o Modelo de Conceitos Essenciais da Agile Business Ownership (ABOCCM) seja capaz de fortalecer a sua identidade e missão como Agile Business Owners, buscando novas competências para atuar como Líder de Negócios e Agente de Mudanças na Nova Economia Digital.

Autor, consultor, mentor, professor e palestrante em temas como Business Agility, Liderança Evolucionária, Estratégias Exponenciais (design, implementação e execução), Portfólio Enxuto (programas estratégicos) e Governança Ágil (alta gestão, conselho e liderança executiva). Parzianello é CEO da SURYA Consulting e fundador da ABO Academy, a primeira academia no mundo especializada no desenvolvimento profissional de Agile Business Owners, o papel catalisador da Business Agility nas organizações (modelo introduzido na Agile Conference 2019, Washington, USA). Um dos precursores dos Métodos Ágeis (2002) no Brasil, é coautor da Agile Extension to the Business Analysis Body of Knowledge (IIBA/Agile Alliance, 2012) e colaborador no Introduction to Product Ownership Analysis (IIBA, 2020). É criador e  apresentador do canal Lean Business Analysis Brazil no YouTube e professor de diversos programas de MBA da PUCRS.

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