Liderança Estratégica

A Liderança Estratégica é a primeira das cinco competências evolucionárias e está associada ao elemento Fogo. Ela simboliza a energia vital que desperta e mobiliza, conectando paixão e propósito à capacidade de transformar a organização. O fogo representa a chama que inspira pessoas a seguirem um caminho comum, mantendo viva a convicção de que a evolução é possível mesmo em contextos de incerteza.

Essa competência ocupa um papel central porque consolida os fundamentos que sustentam todas as demais. É na Liderança Estratégica que o Pensamento Evolucionário — expresso em valores, princípios e no fluxo de causa e efeito — se traduz em capacidade de liderança. Ao mesmo tempo, os eixos práticos da Liderança Evolucionária se manifestam como comportamentos, atitudes e responsabilidades que orientam líderes no seu agir cotidiano.

Para tornar esse pensamento e essas práticas aplicáveis no dia a dia, adotamos o Modelo Disney como referência de implementação. Décadas antes da popularização dos métodos ágeis, Walt Disney já havia estruturado um processo criativo baseado em três perfis complementares: o Sonhador, que projeta futuros ousados; o Realista, que transforma visões em planos concretos; e o Crítico, que assegura qualidade e coerência. Essa lógica permite que líderes integrem imaginação, pragmatismo e análise crítica em um ciclo disciplinado de evolução contínua.

Uma empresa pode até ter líderes visionários ou coaches em posições isoladas, fruto de desenvolvimento profissional individual. Mas só podemos dizer que uma organização possui Liderança Estratégica como competência quando esse padrão se manifesta de forma consistente em diferentes níveis e áreas. Nesse momento, a prática individual se transforma em uma capacidade organizacional institucionalizada, essencial para sustentar a evolução do negócio.

Nosso modelo de Liderança Estratégica se propõe, portanto, a guiar tanto o desenvolvimento profissional dos líderes quanto a consolidação de uma capacidade organizacional maior. Ele mostra que não basta acumular práticas isoladas: é preciso transformar pensamento e comportamentos em competência, usando fundamentos, práticas e ferramentas como guias estruturados para cultivar líderes preparados, sustentar a mudança cultural e garantir a evolução contínua do negócio.