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Comunidade de Prática de Agile Business Owners do Brasil

  • 24º Encontro da CoP vai debater como tornar os negócios incríveis.

    24º Encontro da CoP vai debater como tornar os negócios incríveis.

    A jornada Rumo à Business Agility já começou e o próximo encontro vai ser ainda mais especial.

    Seguindo com a proposta de ensinar os caminhos para adotar o metamodelo Business Agility Getting Real, o 24º Encontro traz um case de sucesso da sua adoção.

    O case da Quanta Previdência vai ser apresentado pela CEO, Denise Maidanchen, e por Glauco Milhomen Balthar, Diretor de Tecnologia e Operações.

    Este encontro dará sequencia ao evento passado e também contará com uma masterclass de 20min com Luiz Parzianello (reveja o encontro passado aqui).

    Sobre a segunda temporada 2022 da CoP ABO Brasil

    Nossa grande novidade está no formato de masterclass combinada com o nosso tradicional fishbowl de debates. Ao final dos 6 encontros que teremos, nesta edição, você terá realizada um curso gratuito de 8h com certificado de conclusão do curso Introdução ao Modelo Business Agility Getting Real, emitido pela ABO Academy ao término da temporada, mediante um desempenho mínimo de 80% nos testes de assimilação de conhecimento.

    Se você não conseguiu participar do encontro anterior, não tem problema, o evento está gravado e você pode acessar aqui.

    Não perca esta grande oportunidade, coloque na sua agenda:

    • O que: 24º Encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owners do Brasil (CoP ABO Brasil)
    • Quando: 08 de Agosto de 2022 (Segunda-Feira)
    • Horário: 18h30 até 20h
    • Quanto: Gratuito, basta se inscrever clicando no botão abaixo.

    IMPORTANTE: Ao fazer a sua inscrição você automaticamente está inscrito em todos os demais encontros, então, para facilitar, já confere o que vem pela frente e já se programa para poder estar conosco ao vivo.

    1. 11/07 – Rumo à Business Agility: A essência do modelo Business Agility Getting Real™ (Vídeo já disponível – Veja aqui
    2. 08/08 – Business Agility Getting Real: Como tornar os negócios incríveis
    3. 05/09 – Business Agility Getting Real: Como estruturar a jornada de transformação
    4. 03/10 – Business Agility Getting Real: Como desenhar a jornada de transformação
    5. 07/11 – Business Agility Getting Real: Como implementar a jornada de transformação
    6. 05/12 – Business Agility Getting Real: O papel da liderança e seus grandes desafios

    Sobre os Encontros da CoP ABO Brasil

    Para quem ainda não acompanha de perto as atividades da ABO Academy ou nunca participou de um evento da CoP ABO Brasil, nossos encontros são on line (Zoom), gratuitos e abertos para quem tiver interesse nos temas em debate.

    Reunimos diversos especialistas e executivos de grandes empresas nacionais e internacionais em nossos encontros. Nossas palestras de curta duração tem por objetivo contextualizar o problema para aprofundar o debate de cada encontro, sendo realizadas por especialistas da ABO Academy ou por convidados especiais, como é o caso de grandes executivos com muita experiência para compartilhar com os participantes do evento.

    Todos os encontros são de alto nível, sendo considerados verdadeiras aulas de MBA por muitos de seus participantes, pois seus debates foram altamente reflexivos e provocativos. Todos os encontros são gravados e seu conteúdo disponibilizado gratuitamente para os membros da ABO Academy em nossa plataforma de EAD.

  • A jornada rumo à Business Agility já começou! Junte-se a nós.

    A jornada rumo à Business Agility já começou! Junte-se a nós.

    A jornada iniciou no dia 11 de julho de 2022, com o 23º encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owners do Brasil (CoP ABO Brasil) e trouxe para o centro do debate o tema: Rumo à Business Agility: A essência do modelo Business Agility Getting Real.

    O encontro já está disponível aqui na plataforma, assim com todos os 22 encontros anteriores. Clique aqui para ter acesso ao catálogo completo e fazer parte do grupo de especialistas.

    Esta é a primeira vez que a ABO Academy apresenta em forma de curso gratuito, o “metamodelo” Business Agility Getting Real. O formato lembra um “bootcamp”, um programa de formação curto, são 2h de masterclasses e 6h de debate com a presença de especialistas do mercado, entre eles CEOs e Diretores de grandes empresas do mercado nacional.

    O objetivo desta iniciativa é ajudar os profissionais inseridos no contexto da nova economia digital e que são pressionados para se adaptarem às mudanças, que possam, em um curto período de tempo, aprender como fazer isto e ir além, vamos demonstrar que mais que se adaptar é possível antecipar muitas ondas transformadoras.

    Esta segunda temporada reúne mais de 20 anos de experiência em agilidade da SURYA que traz em seu slogan “Business Agility Getting Real” por ter a consciência de que o mundo corporativa precisa apontar seus holofotes para as necessidades de negócio, o desenvolvimento de seus diferenciais competitivos mais do que se preocupar em qual ferramenta ou tecnologia deve adquirir. Isto é o princípio básico para tornar realidade a agilidade de negócios em qualquer organização.

  • Primeira temporada de 2022 dos encontros da comunidade ABO está disponível para você

    Primeira temporada de 2022 dos encontros da comunidade ABO está disponível para você

    No dia 06 de junho de 2022, encerrou a primeira temporada de 2022 de encontros da comunidade de prática de Agile Business Owners.

    Esta temporada foi dedicada às 5 competências essenciais da Agile Business Ownership: Liderança Visionária, Estratégia Exponencial, Portfólio Enxuto, Governança Ágil e Execução Evolutiva.

    Cada encontro convidamos grandes profissionais para trazerem seus pontos de vista e mostrar que o alinhamento e orquestração destes elementos são a chave do sucesso para organizações do século 21.

    A próxima temporada vem ai com uma pegada mais prática, mas enquanto isso, você pode ver e rever os 6 encontros desta primeira temporada que contou com a presença de nomes como Ademar Schardong, Ex Presidente do SICREDI, Tarcísio Gargioni, Cofundador da Gol Linhas Aéreas, João Satt Filho, CEO do Grupo G5, Gladis Killing, Sócia Tintas Killing S.A, Marina Zapparolli, Agile Expert da Bain&Co, Luciane Moreira, Ex Diretora de RH da Adidas Global, Carlos Tristacci, Senior Agility Manager at Lojas Renner S.A., Flávio Steffens, Diretor de Relacionamento e Customer Success no Vakinha e Marcos Brasil Moraes, Diretor da Escola Livre Formação Clássica PNL &. COACHING, além dos debatedores Luiz Parzianello e Mateus Piveta, fundadores da ABO Academy e Telmo Schoeler, fundador e CEO da Orquestra Soluções em Gestão.

    Você que é membro da ABO Academy pode rever toda primeira temporada de 2022 clicando aqui.

    Se ainda não é membro, faça seu cadastro aqui é simples, rápido e gratuito!

  • Cultura de Dados: Muito mais do que informações

    Cultura de Dados: Muito mais do que informações

    Está na hora de redefinirmos o que entendemos como cultura de dados.

    O que se espera de qualquer líder da Nova Economia Digital, é que ele seja capaz de entender o mundo de uma maneira mais ampla, com dados e não achismos. Isso permite tomar decisões melhores nos negócios. Por isso, quem ainda não atua dessa forma e não desenvolve essa capacidade na sua organização, precisa urgentemente substituir sua visão de mundo baseada em percepções individuais, por uma baseada em dados e fatos.

    Esse pensamento foi o motivador do último encontro do ano da Comunidade de Prática de Agile Business Owner do Brasil. Com o tema “Cultura de Dados: Muito mais do que informações “, convidamos Fábio de Salles, Gestor de Produto no SERPRO que falou sobre “Cultura de Dados sem Inteligência é Desperdício” e Fabiane Nardon, CTO na Tail, que trouxe uma excelente visão sobre os “Desafios para implantar uma cultura de dados”.

    Em ambos os discursos, foi possível identificar uma coisa em comum nos assuntos trazidos. Algo que me fez lembrar da palavra proferida por Klaus Schwab ao ser questionado sobre qual palavra vinha a sua cabeça para descrever o atual cenário que o mundo se encontra. O líder e criador do Fórum Econômico Mundial disse: RESET.

    Veja se você, que está lendo esse texto concorda que de fato precisamos disso em tudo. A pandemia nos projetou para novas descobertas e redescobertas. Essa “pausa” forçada com o lockdown em diversos setores, pode ser vista como uma ameaça ou uma oportunidade para reestabelecer o rumo, redefinir nossa visão sobre negócios e pessoas. E o que isso tem a ver com o 16º Encontro da Comunidade de Prática realizado no sábado dia 04 de Dezembro de 2021? Na minha visão tudo, e vou demonstrar aqui.

    Dados são a luz que precisamos para enxergar nossos negócios.

    Fábio de Salles, Gestor de Produto no SERPRO

    Os debates em torno do tema central foram abertos com a fala de Fábio de Salles, Gestor de Produto no SERPRO, que já iniciou “resetando” uma frase repetida diversas vezes por gestores e palestrantes mundo a fora. De Salles afirmou que “dados não são o novo petróleo”, isso é uma inverdade, na visão dele. Dados são a luz capaz de fazer com que os líderes de empresas consigam “enxergar” seus negócios. Na visão do executivo, o mundo se tornou invisível, com o avanço da digitalização. Com o crescente avanço de lojas virtuais, não enxergamos mais os clientes, não estamos olhando para os estoques nas prateleiras e não manipulamos dinheiro fisicamente, tudo virou um conjunto de dados. E para você enxergar o seu negócio, você precisa compreender esse ecossistema informatizado. Por isso que a afirmação de que dados são a luz que permite com que empreendedores enxerguem de fato seus negócios é defendida por Fábio de Salles.

    Precisamos de mais engenheiros de dados do que de cientistas de dados.

    Fabiane Nardon, CTO na Tail

    Compreender que o mundo já está digital, me leva a expressão cunhada por Alvin Toffler de que devemos desaprender e reaprender. Fabiane Nardon, CTO na Tail desmistifica mais uma crença em seu discurso. Segundo a especialista, há uma crescente procura por cientistas de dados, uma posição que vem despertando interesse em diversos negócios inseridos na nova economia digital, mas, Fabiane alerta de que “precisamos ter mais engenheiros de dados do que cientistas de dados”. Esse desalinhamento tem a ver com a evangelização de gestores de que precisam ter uma empresa orientada a dados, mas muitas vezes não sabem o que isso significa. É uma corrida desequilibrada na direção de um destino sem um porquê. Isso resulta em prejuízos financeiros para as empresas. Voltando aos profissionais, muitas empresas contratam cientistas de dados com pouca experiência e colocam sob sua responsabilidade decisões importantes para o negócio. Muitas vezes essas decisões não são as melhores. O papel do cientista de dados é a experimentação, uma parte importante na jornada, mas, a etapa de execução é realizada por um engenheiro de dados, algo que muitas vezes fica negligenciado nas empresas.

    Traga você também a sua visão!

    Busquei como sempre, resumir rapidamente as falas dos dois profissionais incríveis que estiveram conosco no encontro. Os pontos que trouxe, foram os que me chamaram mais atenção porque eu mesmo tinha uma outra visão, mais semelhante ao que o Fábio e a Fabiane desconstruíram e acabaram me convencendo de que de fato, faz mais sentido o que eles apresentaram.

    Fica meu convite para você membro da ABO Academy assistir novamente o encontro e trazer a sua perspectiva, ele já foi publicado no arquivo de vídeos da CoP ABO Brasil. Se você não é membro, faça seu cadastro aqui, é rápido e gratuito. Como membro você tem acesso a todos os 16 encontros realizados, inclusive ao que foi debatido no chat do evento. São diversos temas sempre trazidos por profissionais com grande experiência e autoridade no assunto.

  • Cultura de Dados é o tema da CoP ABO Brasil no dia 04/12

    Cultura de Dados é o tema da CoP ABO Brasil no dia 04/12

    A Cultura de Dados pode representar a geração de novas oportunidades de negócio e o desenvolvimento de diferenciais competitivos diante da abundância da informações geradas no mundo digital e deve estar na agenda de todo o Business Owner. 

    Para nosso último encontro de 2021 da CoP de Agile Business Owners do Brasil, convidamos dois especialistas no tema Cultura de Dados, e esperamos por você também para enriquecer a conversa. 

  • Mitos e verdades sobre Business Agility

    Mitos e verdades sobre Business Agility

    Tema do 15º encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owners Brasil veio de uma provocação de um profissional que admiramos muito, Ari Amaral, um entusiasta do conhecimento sobre Agilidade de Negócios como nós, que usou o Linkedin para balançar a comunidade ágil.

    Na ocasião, Ari fez 3 perguntas que serviram como combustível, reagindo com a visão crítica de diversos profissionais que, como ele, observam muita inconsistência no mercado sobre o que de fato é Business Agility:

    O que é e qual a melhor definição do termo Business Agility para vocês? Que tipos de contexto ele tende a funcionar melhor? Que disfunções vocês percebem no mercado?

    Ari Amaral

    Essa provocação do Ari movimentou a comunidade que trabalha, estuda e busca levar adiante os valores por trás da expressão Business Agility, que ganhou uma grande popularidade nos últimos anos.

    Da mesma forma que Erick Dove em 1997 descreveu agilidade como uma palavra muito sedutora e que evocava confusão com definições imediatas e pessoais, Business Agility parece seguir pelo mesmo caminho.

    Para tentarmos esclarecer os mitos e reforçar as verdades sobre o tema, convidamos 6 especialistas para estarem conosco no dia 06 de novembro de 2021 e trazerem as suas visões sobre Agilidade de Negócios.

    Business Agility na ótica dos especialistas

    O primeiro a colocar em evidência seu ponto de vista foi Fabrício Laguna, Presidente do IIBA Brasil (International Institute of Business Analysis). Nos seus 5 minutos de discurso, trouxe uma visão sobre sobrevivência e flexibilidade. Fez até uma brincadeira, afirmando que “quando o dinossauro grande tentou devorar o dinossauro pequeno e este escapou, ele demonstrou ter mais agilidade que o grande”. Por essa razão, agilidade para ele é uma habilidade, que traduzida para o contexto de negócios, faz com que empresas consigam se distanciar dos concorrentes, tendo movimentos mais rápidos em sua cadeia de valor.

    Rogério Roberto, SAFe Program Consultant da Hiflex, veio em seguida com um olhar complementar. Rogério resgatou a questão de implementação da Agilidade de Negócios, tendo como pano de fundo para seu discurso as bases do SAFe (Scaled Agile Framework®), que é um dos mais populares frameworks para “escalar a agilidade” nas organizações. O ponto central trazido pelo Rogério foi o ganho que uma efetiva jornada de Agilidade de Negócios pode representar na entrega de valor aos clientes de uma empresa, escolhendo bem os passos a serem dados e sempre guiados por uma oportunidade de mercado.

    Logo em seguida, Tatiana Feitosa, Líder do Business Agility Institute Brazil, chegou desmascarando um grande mito, e afirmou que “agilidade de negócios não é transportar práticas ágeis de desenvolvimento de software para todo o negócio”. Isso porque, o contexto é diferente, é muito mais complexo que os ambientes de TI. Partir desse mito como uma verdade é admitir que podemos impor uma solução de forma antecipada para um problema de negócio que muda constantemente. Além de muito arriscado, pode gerar uma grande frustração para todas as partes envolvidas.

    Rafael Prikladnicki, Professor e Pesquisador da PUCRS, usa das palavras de Stephen Denning escritas no livro A Era da Agilidade, para dizer que este é um tema que deve circular e ter o respaldo da alta gestão das empresas. Prikladnicki também referenciou Denning quando falou que Agilidade é uma mentalidade antes de ser uma habilidade. Mas o ponto mais importante na visão do professor e pesquisador, é a necessidade de Agilidade de Negócios falar de fato das necessidades e perspectivas de negócio, o que parece ser deixado de lado por empresas e até mesmo algumas consultorias. A atenção está na inovação criadora de mercado e não apenas se adaptar a ele.

    Ari Amaral, Agile Expert na Iteris Consultoria, o grande provocador que motivou esse encontro, inicia sua fala afirmando que Business Agility é feita de talentos. Uma organização ágil precisa saber contratar e dar condições necessárias para desenvolver as competências necessárias para que as pessoas contribuam para a melhoria de resultados de negócio. Na visão de Ari, talento é algo que as pessoas possuem naturalmente. Logo, as empresas funcionam como catalisadoras desses talentos, fomentando a colaboração para se chegar a um cenário futuro desejado.

    Encerrando o momento das pílulas de conteúdo, Luiz C. Parzianello, CEO da SURYA | Business Agility Getting Real trouxe a visão amplificada da Agilidade de Negócios para o que ele chamou de 5 Competências Essenciais que precisam ser desenvolvidas nos líderes de negócio. A primeira competência que Parzianello traz é a Liderança precisa ser evolucionária e os líderes devem ser sonhadores, realistas e críticos ao mesmo tempo. Para assim, trazer luz aos demais elementos que são Estratégia, Portfólio de Iniciativas e Governança, 3 elementos que ele chamou de estrutura da mudança, para que se garanta o sucesso da última competência: Execução Evolutiva.

    Participe do debate, traga também a sua visão sobre o tema

    E os debates seguiram com a participação do público que acompanhava o encontro. Inspirados por todo esse conteúdo seguiram com o nível muito alto. Por isso convido você a assistir na íntegra o encontro e deixo aqui a grande pergunta que ficou: Como exponencializar o desenvolvimento de líderes de negócios com essa visão sobre Business Agility?

    Você também pode ensaiar a reflexão em nossos Fóruns de Discussão e assistir à todas as edições anteriores da Comunidade de Prática, tornando-se membro da ABO Academy. A inscrição é rápida, gratuita e segura.

  • BUSINESS AGILITY: MITOS E VERDADES – 15º Encontro da CoP ABO Brasil

    BUSINESS AGILITY: MITOS E VERDADES – 15º Encontro da CoP ABO Brasil

    Junte-se à nós no 15º Encontro da Comunidade de Prática (CoP) de Agile Business Owners (ABO) do Brasil para discutir o tema “Business Agility: Mitos e verdades na visão de quem faz“.

    Excepcionalmente neste evento, mudaremos nossa agenda para contar com mais de dois profissionais realizando as palestras de aquecimento do nosso debate. Serão 6 oradores no total, com 5min de exposição e direito ao uso de um único slide de apoio. Você pode se candidatar no momento da inscrição, indicando o tema ou modelo específico que pretende apresentar. Até o momento, já temos os seguintes oradores confirmados:

    1. Fabrício Laguna, Presidente do IIBA Brasil (International Institute of Business Analysis)
      Apresentando o Business Agility Manifesto
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    2. Rafael Prikladnicki, Professor e Pesquisador da PUCRS
      Apresentando o Agilidade de Negócios é sobre Negócios
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    3. Rogério Roberto, SAFe Program Consultant da Hiflex
      Apresentando o Business Agility Model do SAFe
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    4. Ana Calife, Gerente de Projetos e Trainer Oficial de DA da Hiflex
      Apresentando o Business Agility Model do Disciplined Agile
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    5. Tatiana Feitosa, Líder do Business Agility Institute Brazil
      Apresentando o Business Agility Model do Business Agility Institute
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    6. Ari Amaral, Agile Expert na Iteris Consultoria
      Apresentando o Business Agility é Feita de Talentos
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    7. Luiz C. Parzianello, CEO da SURYA | Business Agility Getting Real
      Apresentando Não há Business Agility sem Business Ownership

    Como exemplo, veja alguns questionamentos que surgirão no debate:

    • Business Agility é agilidade NOS negócios ou DE negócios?
    • Business Agility deve almejar o crescimento do negócio?
    • Business Agility se faz com Agilidade em Escala?
    • O cliente deve ser o único foco da Business Agility?
    • Por que o papel dos líderes de negócios ainda é pouco explorado na Business Agility?
    • Abordagens bottom-up ainda funcionam para Business Agility?
    • E muitos outros!
  • Remuneração Colaborativa: Por que devemos pensar a respeito?

    Remuneração Colaborativa: Por que devemos pensar a respeito?

    No sábado, dia 02 de outubro 2021, foi realizado o 14° encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owners do Brasil (CoP ABO Brasil), cujo tema em destaque foi Remuneração Colaborativa.

    Os convidados Matheus Haddad, co-fundador da Webgol e Orgganica, e Klaus Wuestefeld, CEO da Percival.live | Team-set Salaries, trouxeram para o debate os desafios de evolução para um sistema de remuneração conectado ao contexto da Nova Economia Digital.

    As atuais práticas de mercado mostram que pouco avançamos nesse campo, o que significa que temos barreiras importantes para transpor se quisermos ter o melhor dos profissionais da Era Conhecimento para entregar produtos e serviços de alto valor para o cliente.

    Compartilho aqui com vocês os principais pontos do debate e minhas reflexões a respeito deles. 

    1) O atual contexto de negócios exige mudanças nos sistemas de remuneração praticados

    O contexto atual traz evidências claras de que o valor gerado para os negócios na atualidade tem uma característica muito mais coletiva do que individual. É indiscutível que num mundo altamente conectado, complexo e de grandes incertezas a conquista de resultados não acontece na ação isolada de indivíduos, por mais que eles tenham alta performance. A força vem da coletividade, de times com propósito claro na qual as pessoas estão motivadas a colaborar e colocar a serviço deste propósito toda a sua competência.

    O que vemos atualmente nas práticas de remuneração vai na contramão das demandas trazidas por este contexto. Os sistemas de avaliação de performance que são inputs para definição da remuneração dos profissionais pouco traduzem a contribuição individual na geração de resultados do time e no aumento do valor da empresa no mercado.

    Esta contribuição na maioria das vezes não é clara dentro das empresas já que muitas delas estão organizadas em áreas funcionais que mais se parecem com silos que atuam de forma independente do que áreas interdependentes que se relacionam para gerar este valor. E o que agrava ainda mais essa realidade é uma avaliação centrada em cargos. Cargos não fazem nada, pessoas sim. O papel que cada um assume na dinâmica organizacional é o que resultará em algo de valor para aquele contexto e isso não deve estar limitado ao cargo que a pessoa ocupa.

    2) Nunca podemos perder de vista o que queremos estimular

    Hoje os salários são regulados por regras de mercado e definidos por pesquisa salarial que indica o quanto deve ser pago para cada pessoa que ocupa determinado cargo. Existe um plano de cargos e salários que determina esses limites e um plano de carreira que mostra até onde cada um pode evoluir nos cargos existentes naquela empresa. Essa perspectiva leva o foco de avaliação das pessoas para o que determina a “caixinha” de cada um dos cargos e para uma comparação com as outras pessoas que ocupam estes mesmos cargos e não para o valor que a pessoa realmente gera para o negócio.

    Isso evidencia a necessidade de darmos maior transparência para o valor gerado para o cliente e para a capacidade da empresa em pagar salários. À medida que aumentamos a nossa capacidade de gerar valor e ampliar os resultados de negócio, expandimos a capacidade da empresa em remunerar seus colaboradores. Essa dinâmica muda a perspectiva de poder sobre as questões de remuneração, o controle dessa relação não está na mão dos gestores e sim vem do equilíbrio na relação com o mercado. Definir um percentual do faturamento da empresa para remuneração dos colaboradores é uma forma de mobilizar todos para aumentar os resultados empresariais. É colocar o foco na abundância e não na escassez de recursos.

    Hoje contratamos as melhores e mais talentosas pessoas, desenvolvemos autonomia para que realizem os objetivos empresariais com responsabilidade e colaborem para conquistar de forma criativa os desafios de desenvolvimento de produtos e serviços de alto valor para os clientes, aumentando a relevância da empresa no mercado, no entanto, na hora de avaliar e remunerar, usamos referências de contribuição individual, pré-definidas e com uma decisão preponderantemente top-down. “Diga-me como me medirás que te direi como me comportarei” é a máxima que define os resultados que colhemos com os modelos e processos gerenciais que adotamos. Se minha remuneração é centrada no meu desempenho individual e não na minha contribuição para o resultado coletivo, se ela é centrada no cumprimento de processos e projetos e não no valor gerado, se ela está centrada nos limites de um cargo e não na diversidade de papéis possíveis que posso exercer para gerar minha melhor contribuição para os resultados, teremos muitas dificuldades de mudar a condição atual.

    3) Os sistemas de remuneração devem servir como estímulo ao aumento da geração de valor para colaboradores, empresa, clientes e sociedade.

    Para evoluirmos nesse campo, podemos pensar em um processo de remuneração baseado em alguns princípios que estejam mais alinhados ao contexto da Nova Economia Digital.  Klaus trouxe a referência de um processo baseado na colaboração, criado em 2002, que endereça essa demanda. Os princípios que norteiam este processo são: (1) justiça, e isso se dá por ser construído pela percepção de um time e não de uma única pessoa, o gestor; (2) “abraçar” a subjetividade inerente aos processos de avaliação, mas considerando-a a partir de uma coletividade; (3) respeito ao orçamento total de remuneração da empresa; (4) isenção, não agregando novos vieses que são comuns quando incluímos na avaliação pessoas distantes da atuação dos times; (5) escalabilidade podendo ser aplicado em diferentes portes de empresa; e (6) agilidade na aplicação. É um processo colaborativo que envolve a equipe na avaliação da contribuição de cada um dos seus membros na geração de valor. E, ninguém melhor do que a equipe para saber o quanto cada um dos seus membros está contribuindo ou não. Essa perspectiva se regula numa condição muito mais próxima do real do que uma avaliação centralizada do gestor.

    Desenvolver a cultura de feedback é fundamental para isso acontecer e sabemos que um ambiente psicologicamente seguro, desprovido de melindres, que cultive a transparência e a verdadeira intenção de ajuda entre todos do time para que a coletividade consiga gerar os melhores resultados precisa ser uma realidade. Os gestores precisam ser facilitadores na criação desse ambiente, removendo as possíveis barreiras que desestimulam as pessoas de agirem dessa forma.

    Um outro aspecto a ser considerado é nos libertarmos de ter um único critério de definir remuneração e lidar com salários na empresa inteira. Podemos ter um jeito para cada parte da empresa, de acordo com o perfil dos profissionais e o contexto de atuação deles.

    Conclusão

    Infelizmente não existe uma receita de bolo para evoluirmos num novo modelo mais aderente ao contexto atual, mas fato é que precisamos avançar nesse campo para que as empresas possam produzir maiores e mais sustentáveis resultados de negócio.

    A decisão cabe àqueles que têm o poder nas empresas e a proposição de novos sistemas aos profissionais de Gestão de Pessoas. É a oportunidade de aprofundar o debate e inovar nesse campo antes de sermos empurrados por pressões de mercado.

  • OKR: O que aprendemos até agora

    OKR: O que aprendemos até agora

    Trago aqui algumas reflexões do 13º Encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owner sobre OKR e o que mais devemos aprender sobre essa poderosa ferramenta de pensar.

    Um breve resgate da história

    Definir os melhores processos de dirigir ações que utilizam recursos para atingir objetivos de uma organização, vem sendo o grande objetivo de pensadores e empresários desde 1900. Sendo mais específico, foi em 1916 que Jules Henri Fayol lançou a obra Administração Industrial e Geral (título original: Administration Industrielle et Générale – Prévoyance, Organisation, Commandement, Ccoordination, Contrôle) e iniciou oficialmente o estudo da ciência da administração.

    Muitos anos se passaram, mas o desejo de aprimorar a forma de “administrar” os negócios, fez com que Andy Grove, criasse uma forma de estruturar os objetivos inspiradores e medir a sua eficácia com resultados chave, o que ficou conhecido na época por “iMBOs” (“Intel Management by Objectives” em inglês ou “Gerenciamento Intel por Objetivos” em português), e que John Doerr, um de seus discípulos, mais tarde batizaria de OKR e apresentaria ao mundo pelo sucesso na sua aplicação na Google.

    Este resgate histórico reforça que, empreendedores, estudiosos, empresários, gestores e líderes no mundo todo, buscam constantemente uma forma de gerenciar seus negócios para obter os melhores resultados, ainda mais diante do cenário de complexidade e incertezas que vivemos atualmente.

    Exatamente por essa razão, que o tema do 13º encontro da comunidade de prática de Agile Business Owner é “OKRs: da estratégia à execução”. Um tema relevante por ser um assunto que ainda é desconhecido e causa grande confusão em muitos gestores. Para esclarecer alguns pontos e trazer uma visão prática desta abordagem, convidamos Ana Venosa, Executive Business Partner da SURYA em São Paulo, que tem no seu currículo uma passagem de 20 anos pela Intel, o berço do OKR. Junto com ela, Márcio Negro de Carvalho, Head de Agilidade da Arezzo&CO, que vem aprimorando a forma de gestão com OKR dentro da empresa e colhendo excelentes resultados.

    Como costumo fazer nos artigos que escrevo após os encontros, trago uma visão das lições que tivemos com as duas falas, da Ana e do Márcio, e com o complemento dos debates da manhã com todos os mais de 50 participantes deste encontro.

    Não importa muito o que você sabe, importa o que você faz com o que você sabe.

    Este é o primeiro aprendizado. De acordo com Ana Venosa, um dos benefícios do OKR está no fato de provocar um pensamento crítico que é crucial para empresas que estão em processo evolutivo. Isso porque, OKR traduz a estratégia e traz para a execução, logo, direciona para uma governança em que a análise de para onde se quer chegar é constante. E mais que isso, o pensamento crítico está justamente no valor gerado e não apenas na entrega, ou seja, você mede o impacto.

    Algo que ficou muito claro na fala do Márcio, da Arezzo&CO, que trouxe o relato de que a empresa vem desde 2018 no seu processo de transformação digital, e que, evoluiu seu negócio, tornando-o preparado para um mundo digital. E como especificamente a Arezzo&CO demonstra estar preparada para o mundo digital, quando falamos em resultados? Segundo Márcio, os resultados dos negócios digitais da companhia, que em 2019 representavam 15%, em 2020 passaram a representar 60%. Isso comprova que como muitas empresas, a Arezzo&CO sabia o que fazer, a diferença, é que ela soube o que fazer com o que sabia.

    “Se você concluir todas as suas tarefas, mas nada melhora, isso não é sucesso”

    Christina Wodtke

    O importante é saber o porquê fazer e não apenas o que fazer

    Mais do que seguir um método, OKR prega uma nova forma de pensar. Voltamos ao pensamento crítico, mas, mais que isso, ao sentido dos objetivos de uma organização. Muitos são os casos de empresas “contratarem OKRs” mas na verdade o modelo é o de metas. Ou seja, algo que apenas é passado a diante sem um alinhamento e muito menos capaz de engajar. Dentro de um modelo em OKR, segundo Ana Venosa, os times participam da elaboração dos objetivos e colaboram na execução para alcançar os resultados, existe aqui a oportunidade de debater “o porquê” se escolheu determinado caminho.

    Um dos desejos da Arezzo&CO é ser uma “house of brands” (casa de marcas) como Márcio revelou no seu discurso, mas o que significa isso de fato? Eles partiram para a busca do alinhamento da estratégia entre todos da empresa começando pelo “porque”, a empresa queria que mais do que saber o que fazer, todos entendessem o significado deste desejo de ser uma “house of brands”. Mais que o crescimento e sobrevivência, a Arezzo&CO demonstrou que queria a melhor experiência para seus clientes em todas a plataformas e entregamos sempre os melhores produtos e serviços.

    Comprometimento vem com transparência dos objetivos

    Diferente de um sistema de metas, o OKR busca o comprometimento sem necessariamente a conexão com bônus e remuneração variável. Isso porque, a essência do modelo é desafiar as pessoas para que suas ações, façam com que a empresa evolua rapidamente, muitas vezes, mirando algo nunca antes realizado. Ana deixou muito claro que o comprometimento está em fazer parte de algo inovador, inspirador.

    Algo que vem sendo interpretado pela Arezzo&CO como mais autonomia dos times e um reflexo claro na capacidade de inovar da empresa. O que antes era um mecanismo de cascateamento de tarefas com base na previsibilidade, hoje, o sentimento que impera é a criatividade e a busca pela melhoria, algo que favorece a inovação, pondera Márcio.

    O grande aprendizado

    A diferença é o modelo de pensar. Todos os métodos podem ser bons, ruins, excelentes e um fracasso. Tudo vai depender das pessoas, como elas interpretam e aplicam os ensinamentos por trás de cada teoria, modelo, filosofia ou framework. O tema central deste encontro foi OKR, mas, o grande aprendizado foi a relação entre as pessoas, de como cada vez mais, esse assunto volta com força a cada novo desafio que nós seres humanos enfrentamos. O contexto empresarial clama por acelerar a retomada de negócios, busca alternativas para rapidamente se adaptar à um contexto totalmente novo para alguns, mas ainda pouco explorado por vários. No final, o que precisamos mais que métodos e processos, são pessoas curiosas, inspiradoras, multiplicadoras e com coragem para tomar decisões diante de um mundo de incertezas. Pessoas que, com o modelo de pensar mais adequado ao seu contexto, criarão coisas extraordinárias que irão beneficiar toda sociedade.

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    Estas foram algumas reflexões sob a minha ótica do evento. Aproveito e convido você para assistir ao vídeo deste encontro na íntegra, clicando neste link.

    Todos os encontros da CoP ABO Brasil foram gravados e estão disponíveis de forma gratuita para os membros da ABO Academy, basta você fazer o login ou cadastro para ter acesso ao conteúdo. E fica meu convite para o próximo encontro sobre “REMUNERAÇÃO COLABORATIVA: Como o pensamento ágil pode engajar talentos na nova economia?“. Saiba mais e faça sua inscrição aqui.

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  • Você é capaz de incentivar e cultivar uma comunidade?

    Você é capaz de incentivar e cultivar uma comunidade?

    É interessante perceber que o conceito de comunidade se fortalece ainda mais em tempos de pandemia. Uma comunidade pode ser definida como uma população que habita um lugar e partilha dos mesmos interesses. O que vem acontecendo com o avanço tecnológico e a “digitalização” de tudo, é que o mundo acabou por ressignificar “lugar”. Hoje o local que habitamos grande parte do nosso tempo é virtual.

    Diante disso, acaba que se torna quase irrelevante o lugar onde as pessoas habitam, o importante são os valores que compartilham, os interesses que as unem. E é exatamente isso que importa quando falamos sobre comunidade e foi essa a motivação para o tema do 12º Encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owners no Brasil.

    Negócios em Comunidade

    Para enriquecer o debate sobre o tema, convidamos dois profissionais incríveis e que são grandes referências no mercado diante do assunto comunidade. Yara Mascarenhas Senger, CEO no The Developer’s Conference (TDC) e Cesar Brod, Director of Community Engagement no Linux Professional Institute (LPI).

    Um ponto trazido no início do discurso do Cesar Brod foi que nós seres humanos, diferente de outras comunidades no reino animal, somos capazes de contar histórias. Essa frase está no livro “Sapiens” de Yuval Noah Harari, eu complementando, também é uma capacidade humana formar comunidades com pessoas de diferentes culturas, algo que no reino animal não é tão comum.

    É exatamente nesse ponto que, segundo Yara Senger, os desafios atuais, pelo avanço da tecnologia e mais recentemente, com a pandemia, fazem com que empresas percebam a importância de terem comunidades em torno de seus negócios. Senger reforça citando James Gosling, programador e criador do Java que “comunidades são capazes de trazer os negócios para a realidade”, ou seja, comunidades em torno dos negócios podem se tornar um elo muito forte entre as expectativas do mercado e a operação do negócio.

    A relação entre comunidade e modelos de negócio

    O debate do evento foi pautado muito de como começar e gerenciar uma comunidade. Quais os desafios na sua criação e manutenção. Um ponto importante é, devemos ter clareza em qual propósito a comunidade está alicerçada. Eventos como o TDC, liderado pela Yara, atrai milhares de pessoas a cada edição e possui uma clareza no seu propósito. Algo capaz de movimentar também pessoas dispostas a ajudarem no evento como facilitadores e palestrantes, de forma gratuita. É imperativo compreender que eventos, bem como outros recursos para facilitar a união de pessoas, são ferramentas que promovem e facilitam com que as comunidades possam surgir e se fortalecer.

    Esse ponto leva nosso debate para o conceito de “Plataforma”. Termos que surge de forma complementar a comunidade e que hoje ganhou a atenção e passou a ser a grande “obsessão” de muitos CEOs mundo a fora. O livro “Plataforma, a revolução da estratégia” revelar que “grande parte do valor da plataforma provém da comunidade que lhe deu origem e à qual servem”. Logo, uma comunidade ganha foça para escalar se utilizando de diversas plataformas, mas uma plataforma sem uma comunidade, talvez seja como um corpo sem alma.

    Se estamos diante de uma comunidade que se engaja a partir de um propósito, certamente o que faz com que pessoas se conectem entre si, tem a ver com suas crenças e valores.

    Essas crenças e valores fomentam o comportamento de experimentação e adaptação. Cesar Brod citou Reid Hoffman, fundador do Linkedin, que disse certa vez que “se você não tem vergonha da primeira versão do seu produto, você demorou demais para lançar”. Essa frase de Reid traz à tona um perfil de empresas que compreenderam como funciona a dinâmica da nova economia digital. Uma economia com abundância de oportunidades, reveladas pelo rápido e constante avanço tecnológico e que acompanha as mudanças de comportamento das pessoas. Dessa forma, nunca foi tão importante exercer o ciclo de criar, medir e aprender, algo trazido pelo livro de Eric Ries, Lean Startup, em 2011.

    Para que isso ocorra, é necessário que se construa e se preserve um ambiente psicologicamente seguro, algo muito valorizado dentro das comunidades em torno de um tema.

    Paralelo a isso, a criadora do TDC, Yara Senger, afirma que comunidades são fáceis de serem construídas quando as pessoas já compartilham de um propósito entre si, ou seja, elas surgem quase que organicamente. Trouxe o exemplo das cooperativas, que tem um propósito tão forte que transformaram isso em uma associação formal. Dessa forma, criar uma comunidade em torno de um negócio é um grande desafio para os executivos, uma vez que, se o negócio buscar criar uma comunidade à partir de seu produto, irá encontrar mais resistência do que quando esse desejo partir de pessoas que se sensibilizam com um problema ou desafio, comum a todos. Novamente podemos falar do exemplo das cooperativas, que se formam ao redor de um problema comum, por exemplo cooperativas de professores ou produtores rurais, como citado por Yara, que se conectam para terem mais força seja na negociação por melhores taxas e preços nas compras de insumos, no caso do agronegócio, seja pela luta por diretos para os professores.

    Uma oportunidade de ampliar as nossas referências

    O tema comunidade foi escolhido por acreditarmos que é possível fomentar, não apenas a colaboração entre pessoas que compartilham dos mesmos problemas, mas, de pessoas que querem criar algo grandioso, algo memorável. No nosso próprio exercício com os encontros mensais do que batizamos de Comunidade de Prática do Agile Business Owner, ou CoP (do inglês, Comunity of Practice), temos observado as trocas valiosas a cada novo encontro. São diferentes pontos de vista sobre aspectos comuns a todos. Uma oportunidade de expor um problema sem o peso de julgamentos ou repreensões. Imaginem o benefício para os seus negócios se esse espírito de comunidade ganhar força dentro da empresa na qual você faz parte? Se a comunidade surgir a partir das necessidades ou problemas da sociedade? Eu acredito que possa acelerar e muito a capacidade de inovar de sua organização e assim, revelar uma comunidade em torno de sua marca.

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