Grandes aprendizados da obra de Patrick Lencioni

CoP Brasil

Reconhecemos que pessoas são diferentes, e é exatamente isso que nos torna únicos. Uma afirmação filosófica e romântica que esconde um grande desafio para qualquer CEO que deseja otimizar a sua gestão e alcançar melhores resultados de negócio.

Dessa forma, como já mencionado, estas diferenças requerem um perfil de liderança capaz de respeitar a individualidade, um fator importante para aflorar a criatividade e inovação. Em paralelo, também precisa identificar as tendências do comportamento humano quando trabalham em equipe.

Diante deste contexto, Patrick Lencioni, autor de 11 livros que venderam mais de 6 milhões de cópias, traz diversos pontos para que as relações entre liderados e líderes funcionem de forma fluida, remota ou presencialmente. O grande ensinamento é que precisamos de líderes participativos, preocupados e orientados à gestão de mudanças. Uma forte conexão com o papel de Business Owner, um agente transformador capaz de catalisar a Agilidade de Negócios.

O Pensamento de Patrick Lencioni no 8º Encontro da CoP ABO Brasil

Foi na intersecção entre os ensinamentos de Lencioni e o papel do Business Owner que a ABO Academy se inspirou para promover o 8º Encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owner no Brasil. Para tornar o debate mais enriquecedor, dois extraordinários líderes, que possuem uma trajetória incrível e inspiradora, foram os convidados desta edição.

Victor Hugo Germano, fundador e CEO da Lambda3, trouxe a sua visão sobre “As 5 disfunções das equipes na perspectiva de um CEO” e como estes ensinamentos fazem parte do seu dia a dia. Antônio Tigre, sócio e fundador da Spalla, com uma experiência em cargos de liderança executiva, com maior atuação nas áreas de direção geral, pessoas e finanças, trouxe uma perspectiva sobre “As 5 tentações de um CEO e seus impactos na agilidade de negócios”.

O debate foi extremamente produtivo, com uma audiência de mais de 60 pessoas, que participaram ativamente do debate de mais de 1h. Um ambiente democrático, aberto e que trouxe diversos pontos de vista, abrilhantando o encontro. Buscando sintetizar todo o aprendizado que evoluiu dos debates, dois pontos se fizeram presentes durante todo o evento e são bastante importantes em todos os contextos de negócios.

O papel do líder como Facilitador

O mundo da gestão está sempre na busca da melhor liderança, do melhor formato e como replicar o modelo ideal. Victor Hugo, trouxe diversos pontos que são mencionados pelo Patrick Lencioni, mas não como um modelo a ser seguido, e sim como referências de crenças e valores. O líder deve explorar o potencial do conjunto, do time e fazer com que todos se sintam parte das decisões. Esse valor de liderança, também foi reforçado por Antônio Tigre, quando afirma que “liderança não é assumir um cargo, você assume outra dimensão, você precisa fazer coisas grandiosas ajudando outras pessoas a fazerem também”.

Cultura e tomada de decisão

A cultura sempre é referenciada quando o assunto liderança sai do campo abstrato do pensamento e avança para os resultados de negócios. Recentemente, publicamos um artigo aqui mesmo na Academy abordando esse tema, que você pode ler aqui.

Tomar as melhores decisões sem todos os dados, foi um ponto trazido por Tigre. Em um mundo complexo e rápido, dificilmente teremos todas as informações. Por isso, devemos ter a consciência de que, mesmo sem concordar com alguns pontos, um CEO muitas vezes deverá tomar uma decisão apontada pelo grupo. São reflexos culturais de uma gestão inclusiva e participativa. Como reforçou Victor nos seus comentários finais, “nosso papel (como CEO) é tomar decisões que ninguém quer tomar e zelar pelo sucesso da organização”.

Como Lencioni aborda em seus livros, muitas vezes, líderes deverão tomar decisões impopulares. E como ele lida com isso? De forma transparente.

Conclusão

Estes encontros sempre geram diversos insights, nos trazem provocações e novas abordagens para que possamos olhar velhos problemas sob novos prismas. Nesta edição não foi diferente e sintetilzá-lo nos dois principais pontos abordados anteriormente acaba reduzindo a intensidade dos debates, mas já demonstra em quais esferas permearam as discussões.

Buscando resumir o grande aprendizado deste encontro, é possível afirmar que a cultura é o reflexo da gestão de uma empresa. O líder, seja ele um CEO ou coordenador, deve ser líder por opção, por acreditar que é capaz de ir além, fazer diferente e ser exemplo. A liderança é capaz de interferir na gestão e assim, indiretamente, a cultura irá evoluir constantemente.

Assista o vídeo completo da 8º CoP ABO Brasil sendo um membro da ABO Academy.

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