RESKILLS: O que está evidente que precisamos reaprender

A Pandemia tornou algumas previsões para 5 ou 10 anos, uma realidade imediata capaz de colocar na parede os mais experientes líderes empresariais do mundo.

Umas dessas previsões é retratado, já há alguns anos, como “O Futuro do Trabalho”. Não é de hoje que organizações globais falam, alertam e imploram por ações concretas quando o assunto é gestão de talentos. Cada ano que passa, estas questões desencadeiam em grande impacto social, pois é perceptível as crescentes perdas de empregos e uma necessidade urgente de requalificação profissional.

Diante desse contexto, a ABO Academy realizou em um dos espaços mais bonitos da capital gaúcha, o CEIA (Centro de Cultura, Empreendedorismo, Inovação e Arte) a transmissão do evento que marca a abertura das comemorações do primeiro ano da ABO Academy, realizado na noite de quarta-feira, 1º de setembro.

O tema escolhido para o debate foi RESKILLS: Os desafios da gestão de talentos na nova economia digital. Um assunto de extrema importância, não apenas para os times de RH, mas é um ponto que vem atraindo atenção porque tem relação com o futuro dos negócios.

Para aprofundar o debate e trazer diferentes pontos de vista, participaram a Superintendente de Gente e Gestão na Elo Cartões, Fernanda Santana, o fundador da ABO Academy, Luiz Parzianello, o sócio diretor da Surya, Mateus Piveta, e o Fundador da BS Project, Wayner Bechelli. O discurso de todos foi sobre os desafios da gestão de talentos na nova economia digital e o desenvolvimento de habilidades profissionais de gestão e liderança.

A primeira a falar foi Fernanda Santana, que deixou muito claro a importância da conexão das pessoas com o propósito da empresa. Muitas organizações estão percebendo, que propósito não é apenas uma frase bonita é um compromisso de gerar impacto positivo na sociedade. Pessoas incríveis buscam empresas que são capazes de deixar claro qual o papel de cada um, dentro do contexto de negócio, na entrega desse compromisso com o mundo.

Fernanda Santana, Superintendente de Gente e Gestão na ELO, direto de São Paulo, conversando com Wayner Bechelli, Luiz Parzianello e Mateus Piveta.

Este fator torna o papel do profissional de RH muito mais complexo, pois “uma coisa é oferecer capacitação para as pessoas, isso é o básico que se espera de uma área de gente, o difícil é mobilizar pessoas para a mudança de mindset”, como bem frisou Fernanda.

Fernanda disse ainda, que na economia digital as organizações, os times e os líderes devem entender que ser multidisciplinar é crucial. “O mundo está tão dinâmico que se você está apegado a alguma área do conhecimento pode chegar o momento em que estará colocando em risco a sua empregabilidade”, pondera.

Seguindo no debate, Wayner Bechelli, Fundador do BS Project, abre sua fala afirmando que as empresas cada vez mais se solidificam como formadoras de pessoas. E a grande importância de entendermos que pessoas e empresas constituem uma relação, inserida em uma transformação diária. “Vivemos em um mundo ‘caórdico’ já há muito tempo” ressalta Wayner, que estuda inovação e vem acompanhando a evolução das relações humanas-empresariais há muito tempo.

Nesse contexto, Luiz Parzianello provoca o papel do líder. “Os líderes precisam se reinventar, para mudar a forma de gestão e assim, impactar uma evolução cultural”, destaca o CEO da SURYA e Fundador da ABO Academy. Parzianello ainda vai além, para um líder compreender todas essas mudanças e inspirar, ser um guia para seus liderados, ele precisa ressignificar o que são resultados. Muitas vezes, resultados estão associados apenas aos quesitos financeiros, mas, segundo ele, há ainda Clientes, Marca e Sociedade. Este último diretamente conectado ao propósito da empresa.

Buscando resumir o que me parece ser RESKILLS, aponto aqui 5 lições que pautam esse reaprender que todos nós profissionais precisam estar atentos:

  1. Propósito nunca foi tão importante e essencial: Pessoas se conectam, se engajam e se motivam por um propósito genuíno.
  2. O mundo em constante movimento acelera tomada de decisão: Empresas precisam adaptar sua cadência para que sejam capazes de responder às mudanças e ir além, ou seja, conseguir criar o futuro.
  3. Segurança psicológica como requisito: Ambiente psicologicamente seguro requer maturidade, maestria, requer líderes visionários e participativos.
  4. Acelerar a conquista de resultados não é entregar tarefas mais rápido: O foco na eficiência operacional faz com que voltemos aos moldes conhecidos. Precisamos analisar e definir corretamente o que é valor para o negócio e para as pessoas. Foco é acelerar a entrega de valor.
  5. O futuro pode ser visto com a lente da abundância: Por mais difícil que possa representar algumas mudanças, existe um lado de grandes oportunidades. Pessoas precisam se requalificar e empresas podem ser as protagonistas inclusive, para fora, uma entrega para a sociedade.

Assista gratuitamente o vídeo completo da 1ª Edição do RESKILLS.

Estas foram algumas reflexões sob a minha ótica do evento. Aproveito para convidá-lo a assistir a gravação do evento e visitar a página oficial do Reskills. Esperamos poder ampliar a sua visão do problema e receber sua contribuição nos comentários deste artigo.

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