Autor: Mateus Piveta

  • Grandes aprendizados da obra de Patrick Lencioni

    Grandes aprendizados da obra de Patrick Lencioni

    Reconhecemos que pessoas são diferentes, e é exatamente isso que nos torna únicos. Uma afirmação filosófica e romântica que esconde um grande desafio para qualquer CEO que deseja otimizar a sua gestão e alcançar melhores resultados de negócio.

    Dessa forma, como já mencionado, estas diferenças requerem um perfil de liderança capaz de respeitar a individualidade, um fator importante para aflorar a criatividade e inovação. Em paralelo, também precisa identificar as tendências do comportamento humano quando trabalham em equipe.

    Diante deste contexto, Patrick Lencioni, autor de 11 livros que venderam mais de 6 milhões de cópias, traz diversos pontos para que as relações entre liderados e líderes funcionem de forma fluida, remota ou presencialmente. O grande ensinamento é que precisamos de líderes participativos, preocupados e orientados à gestão de mudanças. Uma forte conexão com o papel de Business Owner, um agente transformador capaz de catalisar a Agilidade de Negócios.

    O Pensamento de Patrick Lencioni no 8º Encontro da CoP ABO Brasil

    Foi na intersecção entre os ensinamentos de Lencioni e o papel do Business Owner que a ABO Academy se inspirou para promover o 8º Encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owner no Brasil. Para tornar o debate mais enriquecedor, dois extraordinários líderes, que possuem uma trajetória incrível e inspiradora, foram os convidados desta edição.

    Victor Hugo Germano, fundador e CEO da Lambda3, trouxe a sua visão sobre “As 5 disfunções das equipes na perspectiva de um CEO” e como estes ensinamentos fazem parte do seu dia a dia. Antônio Tigre, sócio e fundador da Spalla, com uma experiência em cargos de liderança executiva, com maior atuação nas áreas de direção geral, pessoas e finanças, trouxe uma perspectiva sobre “As 5 tentações de um CEO e seus impactos na agilidade de negócios”.

    O debate foi extremamente produtivo, com uma audiência de mais de 60 pessoas, que participaram ativamente do debate de mais de 1h. Um ambiente democrático, aberto e que trouxe diversos pontos de vista, abrilhantando o encontro. Buscando sintetizar todo o aprendizado que evoluiu dos debates, dois pontos se fizeram presentes durante todo o evento e são bastante importantes em todos os contextos de negócios.

    O papel do líder como Facilitador

    O mundo da gestão está sempre na busca da melhor liderança, do melhor formato e como replicar o modelo ideal. Victor Hugo, trouxe diversos pontos que são mencionados pelo Patrick Lencioni, mas não como um modelo a ser seguido, e sim como referências de crenças e valores. O líder deve explorar o potencial do conjunto, do time e fazer com que todos se sintam parte das decisões. Esse valor de liderança, também foi reforçado por Antônio Tigre, quando afirma que “liderança não é assumir um cargo, você assume outra dimensão, você precisa fazer coisas grandiosas ajudando outras pessoas a fazerem também”.

    Cultura e tomada de decisão

    A cultura sempre é referenciada quando o assunto liderança sai do campo abstrato do pensamento e avança para os resultados de negócios. Recentemente, publicamos um artigo aqui mesmo na Academy abordando esse tema, que você pode ler aqui.

    Tomar as melhores decisões sem todos os dados, foi um ponto trazido por Tigre. Em um mundo complexo e rápido, dificilmente teremos todas as informações. Por isso, devemos ter a consciência de que, mesmo sem concordar com alguns pontos, um CEO muitas vezes deverá tomar uma decisão apontada pelo grupo. São reflexos culturais de uma gestão inclusiva e participativa. Como reforçou Victor nos seus comentários finais, “nosso papel (como CEO) é tomar decisões que ninguém quer tomar e zelar pelo sucesso da organização”.

    Como Lencioni aborda em seus livros, muitas vezes, líderes deverão tomar decisões impopulares. E como ele lida com isso? De forma transparente.

    Conclusão

    Estes encontros sempre geram diversos insights, nos trazem provocações e novas abordagens para que possamos olhar velhos problemas sob novos prismas. Nesta edição não foi diferente e sintetilzá-lo nos dois principais pontos abordados anteriormente acaba reduzindo a intensidade dos debates, mas já demonstra em quais esferas permearam as discussões.

    Buscando resumir o grande aprendizado deste encontro, é possível afirmar que a cultura é o reflexo da gestão de uma empresa. O líder, seja ele um CEO ou coordenador, deve ser líder por opção, por acreditar que é capaz de ir além, fazer diferente e ser exemplo. A liderança é capaz de interferir na gestão e assim, indiretamente, a cultura irá evoluir constantemente.

    Assista o vídeo completo da 8º CoP ABO Brasil sendo um membro da ABO Academy.

  • Você já conversou com a Cultura da sua empresa?

    Você já conversou com a Cultura da sua empresa?

    É comum ouvirmos de diferentes gestores do mundo empresarial que a Cultura Organizacional é a primeira barreira para que uma mudança ocorra de forma efetiva.

    Normalmente, a Cultura é considerada culpada em diversos problemas empresariais, como por exemplo: lentidão no crescimento, dificuldade na atração e retenção de talentos, operação em silos, incapacidade de inovação, dificuldade de relacionamento com os clientes, e diversos outros.

    Se fizermos a seguinte pergunta para diferentes líderes de negócio:

    “O que impede a sua empresa de acelerar a conquista de resultados?”

    é bem possível que a resposta seja “a nossa cultura organizacional“.

    Diante disso, propomos que você desafie a crença limitante que existe por trás desta afirmação, fazendo a seguinte pergunta como contraponto e provocação para o debate:

    “Você consegue agendar uma reunião entre eu e a Cultura empresa? Gostaria de ouvir dela porque há tanta resistência à mudança …”

    Você tem ideia do que costumamos ver e ouvir quando fazemos essa provocação? Um sorriso amarelo acompanhado do seguinte comentário: “Não posso fazer isso. Na realidade … Nós somos a cultura da empresa.”.

    Então, meu amigo ou minha amiga, fale por você! Por que você é resistente à mudança?

    Posto isso, fica evidente que a cultura não é um ser ou a representação de uma única pessoa, nem um ativo diretamente gerenciável. Portanto, não há como mudar a cultura de forma direta, sem afetar outras partes do sistema.

    O que define uma Cultura Organizacional?

    Existe um grande esforço dentro da literatura para olhar a Cultura Organizacional como uma variável gerenciável. O que parece não fazer sentido, quando percebemos que ela é intangível. Por mais que dezenas de livros tragam receitas para “controlar” a cultura, na prática as coisas são bem diferentes.

    É importante relembrar que o termo Cultura Organizacional remete à época da acelerada retomada da economia japonesa, pós Segunda Guerra Mundial. Muitos correlacionam o sucesso do Japão, puxado pelas empresas japonesas, às características e peculiaridades que vieram a ser adotadas nas atuais teorias organizacionais. Fica mais nítido aqui que o termo Cultura Organizacional corresponde a um conjunto de hábitos, crenças, conhecimentos e valores organizacionais.

    Por isso, quando falamos em cultura dentro das empresas, estamos falando do resultado de milhares de decisões e sinais manifestados por pessoas, durante toda a história da organização. Vale ressaltar que, cada indivíduo carrega resquícios da sua vida anterior à organização, o que torna a “gestão da cultura” algo complexo.

    Para ilustrar esse ponto, Edgar Schein aponta que Cultura Organizacional possui 3 níveis:

    1. Artefatos: nível mais visível, a estrutura e os processos;
    2. Valores: a filosofia da organização;
    3. Pressuposições: ligados ao inconsciente, crenças, sentimentos e percepções.

    Por vezes, enxergamos tentativas frustradas de gestores e consultores de focar apenas e exclusivamente nos artefatos acreditando que, ao mudar processos e estruturas, a “cultura” se remodelará.

    Vale recapitular que a Cultura Organizacional é uma manifestação direta das crenças e valores por meio de atitudes, práticas e hábitos das pessoas que compõe a empresa. Uma organização, para mudar sua cultura, precisa começar pelas suas lideranças e revisitar seu modelo de gestão.

    Liderança como Agente de Mudança

    Ao fazer uma reflexão mais profunda sobre a frase emblemática de Peter Drucker: “A cultura come a estratégia no café da manhã”, pergunte-se: Quem permite que isso aconteça? Quem deveria evitar isso?

    Seguindo por essa vertente, o que “come a estratégia” é justamente o nível mais abstrato da cultura. De outro lado, podemos definir estratégia como o desejo de evoluir o mais rápido possível do ponto A para o B. O que impede essa transição (acelerada) são as crenças limitantes que paralisam a evolução do negócio.

    Ainda sob essa ótica: como algumas empresas são mais capazes do que outras para fazerem essa jornada evolutiva? São diversas as teorias que já identificaram as competências essenciais, conhecimentos e habilidades do líder capaz de tornar isso uma realidade. Como bem descrevem Dave Ulrich, Norm Smallwood e Kate Sweetman, em seu livro O Código da Liderança, “o mundo está repleto de modelos de referência” sobre liderança. Mas, o que falta para os líderes usufruírem deste conhecimento?

    Em paralelo a esta reflexão teórica, a Economia Digital exige que decisões sejam tomadas sem todos os fatos. O mundo da imprevisibilidade passa a ser o contexto normal, puxado pelos avanços da tecnologia. Por essa razão, quando o mundo corporativo idolatra a capacidade das organizações se adaptarem rapidamente às mudanças, ele ainda valoriza a mudança por necessidade e não por oportunidade. São poucas empresas que antecipam o ciclo evolutivo e acabam criando mercados e influenciando uma grande transformação na sociedade.

    Dessa forma, essa ambição visionária deve ser característica dos líderes de negócio do século 21. Eles devem ser capazes de transformar as habilidades e conhecimentos individuais em capacidades de negócio. O que hoje podemos definir como Business Owner, ou seja, o líder transformador, é aquele líder que busca nos valores da agilidade, no pensamento enxuto e nas oportunidades exponenciais, vantagens competitivas para a sua empresa.

    A mudança cultural requer um novo papel de liderança

    Já ficou claro que o processo de mudança cultura é complexo. Ser capaz de se adaptar, nem sempre será o suficiente, diante de um mundo de abundância de oportunidades e inovações surgindo a todo momento. Por isso, um caminho pode ser focar em antecipar os ciclos de mudança e ingressar em uma jornada de aceleração de negócios. Sendo assim, as empresas precisam de líderes altamente proficientes em 5 elementos essenciais para guiar uma organização pelo caminho evolutivo:

    1. Liderança: Tudo começa por ele mesmo ser um líder com visão evolucionária de negócios, capaz de evoluir a si mesmo e desenvolver outros nesse processo;
    2. Estratégia: Precisamos provocar o pensamento exponencial capaz de gerar impactos grandiosos nos negócios e na sociedade;
    3. Portfólio: Ser capaz de identificar as iniciativas que mais geram valor para as partes interessadas e priorizá-las;
    4. Governança: Implantar um modelo simples e direto para incentivar a colaboração e transparência na condução do processo de evolução (mudança);
    5. Execução: Entregas frequentes de valor e melhoria contínua. Processo evolutivo disciplinado.

    Diante de todo esse contexto, fica evidente que a cultura seja muitas vezes taxada de vilã, mas, no fundo, ela é uma vítima dos modelos de gestão mantidos pelas lideranças. A mudança de era e a evolução dos negócios, por vezes, são impedidos ou retardados por culpa de crenças limitantes. Um agende de mudança deve inspirar a melhoria contínua, questionar o status quo e, acima de tudo, demonstrar capacidade de tornar habilidades e talentos individuais em capacidades de negócio para acelerar resultados e, assim, gerar impacto positivo na sociedade.


    Quer saber mais sobre Business Owner, sobre a nossa abordagem Agile Business Owner, para esse papel como agente de mudança? Seja um membro da ABO Academy e tenha acesso a mais artigos e notícias, além de poder conferir nossa agenda de eventos e poder participar de cursos com descontos especiais e exclusivos para membros.

  • O Papel do Business Owner no SAFe 5.0: Debates do 6º encontro da CoP ABO Brasil

    O Papel do Business Owner no SAFe 5.0: Debates do 6º encontro da CoP ABO Brasil

    O tema destaque do 6º encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owner foi “BUSINESS OWNERS NO SAFE 5.0: Responsabilidades e Desafios”, que contou com palestras de Mariella Lehmann, Head of Lean-Agile Center of Excellence (LACE) na Elo Cartões, e Junior Ribeiro, Business Owner no Banco Bradesco.

    Como em todo encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owners do Brasil (CoP ABO Brasil), os 30 minutos iniciais foram destinados à apresentação e contextualização do conteúdo pelos convidados palestrantes. Tivemos 3 rápidas exposições de ideias que estimularam o público a debater no fishbowl virtual (reunião pelo Zoom), o grande momento de nosso evento. Mariella abriu o bloco conteúdo com a palestra “O Papel do Business Owner no SAFe”, seguida por Junior Ribeiro, que abordou os “Desafios e Mudanças de um Business Owner”.

    A soma das palestras com os debates traz muito aprendizado aos participantes do evento e, com certeza, todos saem provocados e instigados a experimentar novas abordagens em suas vidas profissionais. Para buscar condensar todo esse conhecimento, trazemos aqui 4 pontos que destaco deste encontro.

    1. Agilidade de Negócios é uma escalada externa

    Uma das características da “Business Agility”, Agilidade de Negócios em português, é ampliar a atuação da empresa para fora de seus limites organizacionais, e não apenas internamente, como vinha sendo feito até a segunda década da agilidade. Uma tarefa que não parece ser simples, pois não basta ter olhos para usuários de produtos, mas sim para comportamento de mercado, concorrência, situação econômica, etc.

    Mariela reforçou que o principal impedimento para tornar esse cenário uma realidade, com a velocidade desejada para a Nova Economia Digital, “é o modelo mental que ainda preza a valorização dos silos, das cadeiras que as pessoas ocupam”. São pensamentos de pessoas que já estão há anos trabalhando dessa forma. Um formato anterior, característico do século 20, mas que ainda vive no íntimo das organizações de hoje em dia.

    Mesmo com todas as dificuldades existentes, podemos ver uma luz ao final do túnel associada ao estímulo à mudança por meio dos pensamentos Lean, Ágil e Exponencial. Segundo Júnior, esse é o ponto chave da conversa “fazer com que a liderança tenha esse conhecimento e esses pensamentos, a fim de podermos escalar para fora das organizações e fugirmos das fronteiras corporativas.”

    2. O mundo instável dos negócios exige um líder visionário

    O atual contexto de mercado exige das organizações uma mudança de seus atuais padrões de gestão de liderança. Estamos vivendo um período de desequilíbrio que está obrigando empresas a realizarem a reestruturação de sua estrutura, processos e modelos de negócio, resultando na necessidade de mudança e quebra de paradigmas em gestão.

    O sentimento que temos é que todos estão numa corrida frenética para se manter ativos e relevantes no mercado. Segundo Júnior, o papel do Business Owner é importante para demonstrar o caminho desta mudança. Demonstrar para onde seguir e construir com o time garante irá garantir o processo de transformação.

    Esse discurso é o que faz sentido para todas as organizações, como a Mariella reforçou no debate. Temos que provocar diariamente para que essas atitudes se tornem um hábito da liderança. Temos um caminho longo, mas muito já iniciaram o seu percurso com alguns passos na direação da Agilidade de Negócios.

    3. Atuação do Business Owner vai além de manter a organização competitiva

    Quando olhamos para a abundância de oportunidades da Nova Economia Digital, em termos de acesso à tecnologia e possíveis ganhos exponenciais, um líder de negócios deve vislumbrar muito além dos ganhos orgânicos. Ele ou ela devem estimular uma visão de futuro de ganhos exponencial de diferentes variáveis de seu negócio.

    Júnior trouxe um conselho importante sobre este tema: “cada vez mais os BOs devem resolver soluções agregando valor e desenvolvendo novas capacidades para o negócio. Muito mais do que focar na sustentação, ele deve pensar na evolução do negócio.”

    Este pensamento também é reforçado por Mariella, quando traz uma das responsabilidades defendidas pela ELO que deve ser exercida pelos BOs que é “apoiar e orientar a resolução de temas de alto impacto”.

    4. Agilidade de Negócios deve ser bem orquestrada

    Muitas vezes os silos voltam travestidos de Squads (modelo popularizado pelo Spotify), Vilas Ágeis (como o Bradesco denominou as “tribos” do modelo Spotify) , ARTs (Agile Release Trains, termo usado pelo modelo SAFe). Ou seja, voltamos à mesma questão de anos.

    Muitas vezes, as diferenças obrigarão os líderes a trabalharem com a diversidade de contextos dentro de uma organização. Cada Iniciativa (vamos usar esse termo para agregar o que é Squad, Vila e ART, para simplificar) possui suas características, seu idioma e sua capacidade de entrega e análise. Não teremos todas em sintonia perfeita, mas podemos orquestrá-las, levando em conta a estratégia e os objetivos do negócio.

    Cada iniciativa possui linhas executivas distintas, mas todas precisam compreender seu papel de gerador de valor para os clientes, cuja orquestração passa a ser essencial para o sucesso a organização, segundo Júnior. Para Mariella, existe a necessidade de aproximar os principais líderes dessas inciativas, avançando em um ritmo responsável, sem acelerar demais, mas ao mesmo tempo instigando a evolução.

    Em resumo o que se aprendeu

    O atual contexto exige uma mudança do modus operandi da gestão e liderança. Estamos vivendo um período de desequilíbrio que está obrigando empresas a realizarem várias mudanças em seus modelos de governança.

    Tudo isso resulta em uma corrida frenética das organizações para se manterem ativas e relevantes no mercado. Uma forma de ter sucesso nessa corrida é abordar com seriedade e disciplina o tema Agilidade de Negócios.

    O que poucos estão se percebendo é que, para a Agilidade de Negócios se tornar uma realidade nas organizações, é preciso sermos capazes de gerar novas capacidades de adaptação e mudanças necessárias para as demandas e tendências de mercado. Par isso, é preciso termos líderes de negócio visionários que atuem de forma evolutiva e próximos das equipes que irão realizar a mudança. Não basta continuar focando em processos e ferramentas, ou focar somente na felicidade dos colaboradores. É necessário elevar o discurso para o nível de Negócios.


    Sobre a COP ABO Brasil

    Mensalmente, um grupo de gestores e especialistas se reúne de forma virtual para discutir melhores formas de evoluirmos de disseminarmos os conceitos, valores, princípios e práticas da Agilidade de Negócios nas organizações a partir da perspectiva de negócios. Nossa crença comum é de que a chave para o sucesso deste desafio está na liderança efetiva dos Agile Business Owners nas organizações.

    A CoP ABO Brasil buscar compartilhar com mais pessoas os aprendizados diários de cada membro da ABO Academy no exercício do papel de Business Owner, ou na sua participação em iniciativas de transformação em suas empresas.

    Se você quer fazer parte deste grupo seleto de profissionais, torne-se membro da ABO Academy e se inscreva gratuitamente no eventos. Você também terá acesso a uma gama de conteúdo exclusivo para Business Owners e a uma rede de profissionais que também almejam sua evolução como líderes e gestores da Nova Economia Digital.

  • Evento sobre Cooperativismo Digital abre 2021 para a ABO ACADEMY

    Evento sobre Cooperativismo Digital abre 2021 para a ABO ACADEMY

    Evento realizado no sábado, dia 09 de janeiro de 2021, reuniu 90 profissionais para debater o próximo momento evolutivo do cooperativismo no Brasil e no Mundo.

    A ABO ACADEMY tem estado ao lado de diversas cooperativas, contribuindo com a formação de suas lideranças para que se tornem agentes de mudança e sejam capaz de guiar seus negócios na direção do modelo que chamamos de Cooperativismo Digital. Para trazer mais clareza para o tema, Caio Gualberto, Diretor de Negócios da UNICRED COOMARCA/SC e Rodrigo Ulian Borges, Chief Cooperative Officer da ABO Academy, trouxeram suas perspectivas sobre COOPERATIVISMO DIGITAL: A Liderança como Catalizadora da Mudança, no 5º Encontro da Comunidade de Prática de Agile Business Owners do Brasil.

    O evento teve a abertura do Fundador da ABO ACADEMY e CEO da SURYA, Luiz C. Parzianello, apresentando os objetivos dos encontros da Comunidade de Prática e reforçou a importância de olharmos para o novo papel de liderança nas organizações, exigido neste contexto de mudanças constantes e incertezas.

    Caio Gualberto apresentou a palestra “Os Desafios do Cooperativismo Digital na Nova Economia” e destacou que, no mundo exponencial em que estamos vivendo, a colaboração é um valor essencial, até mesmo entre os concorrentes. Por mais que esse pensamento possa parecer recente, o cooperativismo já trazia esse ensinamento como receita de prosperidade. Uma das provocações de Gualberto foi o fato de que as fintechs e os bancos digitais acabam sendo mais sedutores que as cooperativas de crédito no Brasil. Mas, na essência, ele acredita que “é possível as cooperativas serem tão atrativas quanto fintechs e bancos digitais, pois possuem o propósito genuíno de transformar a sociedade de uma forma positiva”, uma promessa recorrente de muitas empresas da nova economia digital.

    As transformações necessárias ganham força quando derrubamos as barreiras mentais das impossibilidades. Quando isso acontecer, basta agirmos.

    Caio Gualberto – Diretor de Negócios da UNICRED COOMARCA/SC

    Rodrigo Ulian Borges focou no “O Papel do Líder no Cooperativismo 4.0” e como o protagonismo das lideranças dentro das cooperativas são fundamentais para catalisar a revolução do cooperativismo, quebrando “paradigmas e formas com que o cooperativismo hoje atua”, principalmente em seus modelos de gestão.

    Borges destacou que esse líder deve assumir um papel visionário. Ou seja, deve ser inspirador, exemplar e atuar como um coach, sendo este último no sentido de agente de mudança e desenvolvedor de pessoas. O executivo ainda destacou que a essência do cooperativismo foi repaginada e modernizada por muitas empresas e cabe às lideranças tomarem sua posição de protagonistas, puxando esse movimento evolucionário chamado de Cooperativismo 4.0.

    A essência do cooperativismo pode e deve ser absorvida por qualquer modelo de negócio da nova economia digital.

    Rodrigo Borges

    Importante destacar que o movimento cooperativista no Brasil iniciou em 1889, em Ouro Preto (MG) e em 1902, o padre suíço Theodor Amstadt iniciou no Rio Grande do Sul um novo modelo, as cooperativas de créditos. Mais de 100 anos depois, o que este movimento ainda possui muito forte é a sua crença de que cooperar é parte da nossa forma de viver como seres humanos e representa um modelo de sociedade que devemos perseguir.

    Seja qual for o seu negócio, tenha sempre um objetivo: o de unir de forças para prosperar de forma justa e sem perdedores.

    Você acredita nesse modelo? Junte-se a nós e participe de nossos encontros da Comunidade de Prática de Agile Business Owners do Brasil. Os encontros acontecem sempre no primeiro sábado de cada mês com temas contemporâneos sobre o papel do líder no contexto da nova economia digital. Tem interesse em assistir a gravação completa desse encontro? Cadastre-se no site e faça login, pois este conteúdo é exclusivo para membros.

    Clique na imagem para acessar o vídeo.

    PRÓXIMO ENCONTRO

    O 6º Encontro da Comunidade de Prática (CoP) de Agile Business Owners (ABO) do Brasil será realizado no dia 6 de fevereiro de 2020, das 10:00 às 11:30 (horário de Brasília). Nesta edição, discutiremos o tema BUSINESS OWNERS NO SAFE 5.0: Responsabilidades e Desafios a partir das seguintes palestras proferidas por nossos convidados:

    O PAPEL DO BUSINESS OWNER NO SAFE
    Mariella Lehmann, Head of Lean-Agile Center of Excellence (LACE)
    Cartão Elo

    DESAFIOS E MUDANÇAS DE UM BUSINESS OWNER
    Junior Ribeiro, Business Owner
    Bradesco

    Inscreva-se aqui no próximo encontro

  • O mundo deve entregar felicidade.

    O mundo deve entregar felicidade.

    A Zappos com certeza é um modelo para as organizações do século 21, foram empresas como ela que tornaram o varejo online em um dos maiores negócios da nova economia digital. Seu ex-CEO Tony Hsieh foi um dos líderes mais visionários que o mundo pôde conhecer e nos deixou na sexta feira, 27 de novembro de 2020.  

    É uma perda emblemática, justamente porque o mundo se mostra carente de líderes visionários, transformadores e preocupados com as pessoas. Uma crença que fazia parte da personalidade de Hsieh e foi amplamente difundida pelo livro “Delivering Happyness”, ou “Satisfação Garantida“, na versão para o português. O livro narra a história do próprio autor, na época que era CEO da Zappos. O livro deixa transparecer o perfil de um líder apaixonado pelas pessoas, orientado a realmente entregar felicidade para seus clientes.

    Capa do Livro publicado em 7 de junho de 2010

    Nós da ABO ACADEMY nos inspiramos muito do Tony Hsieh, inclusive o case Zappos faz parte do curso Fundamentos do Agile Business Owner, como um exemplo de empresa obcecada pelos clientes e capaz de gerar experiências incríveis para suas partes interessadas.

    O que de fato esperamos, é que sejamos capazes de entregar felicidade, gerar experiências incríveis, mesmo em momentos desafiadores como este e que não percamos a paixão pelas pessoas, exatamente como Tony nos mostrou que era possível, unir Lucro, Paixão e Propósito.

    Nosso reconhecimento à inspiração e incrível trabalho de Tony Hsieh (12/12/73 – 27/11/20)

  • O 1º Agile Business Owner Summit será o melhor evento para você participar no final do ano de 2020.

    O 1º Agile Business Owner Summit será o melhor evento para você participar no final do ano de 2020.

    Se sua vontade é acelerar os resultados em 2021, ponha este evento no seu caminho!

    Um ano bastante atípico, isso todos sabemos, mas que não impediu muitos de nós de ir encontrar novos caminhos para manter nossos encontros sociais e familiares. Descobrimos que tínhamos ao nosso alcance tecnologias para continuar aprendendo sem limites, barreiras e sem se preocupar com distâncias. Fomos desafiados a nos reinventar e reaprender a tocar nossos negócios.

    Um ano que irá marcar uma geração de lutadores, de empreendedores, de entusiastas, de otimistas. Ou seja, um ano que demonstra a nossa capacidade de adaptação, de evolução.

    Saímos de 2020 talvez sem muitas das respostas para as novas perguntas que surgiram, e isso também foi um grande aprendizado, saber que nem sempre teremos a certeza se o caminho que escolhemos é o mais fácil ou o mais tortuoso. Aprendemos que não ter as respostas pode nos unir em torno da dúvida e juntos acharmos soluções que não havíamos sequer imaginado, pois estávamos presos nas nossas próprias certezas.

    Acreditamos em uma coisa, mesmo quando parece que é o fim da linha, se tivermos vontade, seremos capazes de achar um caminho.

    Por isso convidamos você a participar do 1º Agile Business Owner Summit e compartilhar da nossa crença de que Onde há vontade, há caminho.

    Conheça mais detalhes do evento aqui

  • Tendências na Gestão de Projetos é tema de evento do SENAC RS

    Tendências na Gestão de Projetos é tema de evento do SENAC RS

    Luiz C. Parzianello, fundador da ABO.ACADEMY, irá palestrar sobre o “Pensamento enxuto na gestão do portfólio de projetos” no dia 19 de outubro, às 20h.

    O GP.RS, é um evento gratuito promovido pelos alunos da Especialização em Gestão de Projetos do SENAC RS e na sua 3ª Edição tem como objetivo abordar temas relevantes e relacionados ao momento da Gestão de Projetos no cenário atual.

    Nesta edição, será realizado um ciclo de (03) três dias de lives de palestras, trazendo no total 6 convidados que irão mostrar suas percepções e fazer contribuições sobre o tema central do evento.

    Você pode fazer sua inscrição clicando aqui

  • Mentalidade Ágil deve atingir todos os níveis da empresa

    Mentalidade Ágil deve atingir todos os níveis da empresa

    O criador do guia de referência Agile Business Owner e fundador da Agile Business Owner Academy, Luiz Parzianello, traz a sua visão sobre agilidade em matéria publicada no portal CIO, maior comunidade de TI do Brasil.

    Na matéria, Parzianello reforça que transformação digital é a junção de transformação cultural com inovação digital, não a simples digitalização, e quem não percebeu isso, está ficando para trás.

    “Eu vejo, às vezes, dentro de uma empresa, a área de negócios se colocando como clientes da área de desenvolvimento. Todos devem entender das metodologias e se colocar como parte da cadeia. Só existe um cliente, que é fora da empresa”

    Parzianello, 2020

    É importante entendermos que Agilidade de Negócios é muito maior que frameworks, receitas prontas ou caminhos conhecidos. É um modelo de pensar que visa acelerar resultados das empresas com muita experimentação e adaptação na estratégia e modelo de negócio. É algo que contempla três esferas temporais da vida de uma organização: o Legado, o que está no passado e traz para hoje crenças e valores (Behind Core Business), o hoje, o Estado Atual (Core Business) o que fazemos e o que desacelera nossa capacidade de resposta e a última esfera, não menos importante, o futuro desejado, onde queremos chegar (Beyond Core Business), todas as oportunidades de reinventar negócios, produtos e serviços com o apoio da tecnologia e o talento das pessoas.

    Leia a matéria na íntegra pelo link https://cio.com.br/gestao/business-agility-ser-agil-nao-e-so-fazer-mais-rapido/

  • Agile Brazil Caravana chega à região Sul em outubro

    Agile Brazil Caravana chega à região Sul em outubro

    No dia 07 de Outubro, às 19h35, Mateus Piveta, cofundador da ABO Academy e coautor do Guia de Referência do Agile Business Owner, irá apresentar a sua palestra Pure Care Model: Cuide bem da sua estratégia no evento. Pure Care é uma das ferramentas utilizadas pelos ABOs para compartilhar a visão do negócio com todos da organização, de uma forma muito objetiva e pragmática.

    Em 2020, a Agile Brazil organiza uma caravana online e gratuita que está percorrendo as comunidades ágeis brasileiras. Em outubro a região sul encerra essa jornada que busca descobrir como a agilidade vem sendo praticada nas diversas partes do Brasil.

    Sobre o evento:

    Em razão da pandemia, o formato deste ano foi diferente. São 2 encontros semanais, durante 5 semanas. A cada semana, 4 trilhas de conteúdos são trazidos pela comunidade ágil de uma região, além de muita troca de experiências nos Open Spaces. As próximas regiões são Centro Oeste, 29 e 30 de setembro e Sul, 06 e 07 de outubro.

    Veja por onde a caravana já passou:

    08 e 09 de setembro – Nordeste

    15 e 16 de setembro – Norte

    22 e 23 de setembro – Sudeste

    29 e 30 de setembro – Centro-Oeste

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